Desde que adquiriu os direitos sobre produções da Marvel Studios, a Walt Disney Company investiu fortemente em filmes e séries sobre os personagens das franquias disponíveis, entregando projetos anualmente. E considerando o alto investimento realizado, é justificável a decisão da empresa.
Afinal, a Marvel, que foi adquirida pela empresa em meados de 2009 e se tornou uma de suas principais propriedades intelectuais, custou por volta de US$ 4 bilhões, o que elucida a vontade da empresa em realizar produções constantes, além de incorporar o conteúdo a seus parques temáticos.
Mesmo enfrentando crises recentes que fizeram o público questionar se a aquisição realmente foi rentável à Disney, um relatório apresentado à Securities and Exchange Commission (SEC) pela empresa provou que a Marvel está entre as decisões mais lucrativas da empresa.
Isso porque desde sua aquisição, as produções do universo contabilizam por volta de US$ 13,2 bilhões de lucro, ou seja, arrecadando um valor maior do que o triplo do custo original e mostrando que o estúdio continua sendo uma enorme máquina de dinheiro para a Disney (via Looper).
Vale ressaltar que estes números correspondem apenas aos resultados financeiros de produções audiovisuais, sendo elas filmes e séries de TV e streaming. Desta forma, caso sejam somados os lucros de atrações em parques da empresa, a arrecadação pode ser ainda mais volumosa.
A nova estratégia da Marvel
Mesmo com os lucros substanciais, é impossível negar os recentes fracassos do estúdio, que incluem filmes como Homem-Formiga 3 e o recente As Marvels, cujos desempenhos foram muito abaixo do esperado, gerando arrecadações cada vez mais baixas para a Marvel.
Desta forma, os executivos da empresa vem reformulando suas estratégias, o que pode gerar mudanças substanciais no Universo Cinematográfico da Marvel, e uma delas é a diminuição das ofertas. Sendo assim, Deadpool & Wolverine será o único investimento do estúdio nos cinemas este ano.
Apesar disso, o investimento em streaming através do Disney+ permanece sendo um foco, uma vez que é uma forma mais barata de distribuição de conteúdo. Contudo, os cinemas estarão reservados apenas para investimentos mais espaçados, afim de aumentar a procura do público novamente.