Alice Cooper é um cantor, compositor e ator americano. Ficou mundialmente conhecido nos anos 1970 por seus shows inovadores e designados para chocar e provocar o público, junto com letras obscenas, obscuras e sangrentas que, junto com seu visual gótico, transformaram Alice em um ícone do rock e muito ovacionado pelo cenário do horror até hoje.
Em 1991, a diretora Rachel Talalay dirigiu A Hora do Pesadelo 6 – Pesadelo Final – A Morte de Freddy que, apesar do título, trata-se do sexto filme, mas não o final da franquia A Hora do Pesadelo. O longa é o primeiro filme da New Line Cinema lançado em 3-D.
Na trama, Maggie Burroughs (Lisa Zane) é uma psicóloga que consegue penetrar nos pensamentos de John Doe (Shon Greenblatt), onde Freddy Krueger (Robert Englund) o ameaça. O jovem, foragido de Springwood, a cidade onde Freddy apareceu pela primeira vez, é o último sobrevivente jovem da região. Sem memória, ele afirma ser o filho de Freddy. Uma curiosidade é que “John Doe” é um termo inglês para corpos não-identificados.
Participação de Alice Cooper não saiu como esperado
Fazer Alice Cooper aparecer no sexto filme da franquia de A Hora do Pesadelo foi um ato impressionante, mas infelizmente, sua participação foi um fracasso. O ícone do rock nunca escondeu seu amor pelo gênero de terror e Cooper já havia feito uma música tema para Jason Voorhees em Sexta-Feira 13 – Parte 6: Jason Vive.
Quando apareceu como o pai adotivo de Freddy Krueger na sexta e última parte da série original de A Hora do Pesadelo, sua participação surpreendeu o público. Mas infelizmente o padrasto de Freddy foi descrito pelos críticos como um “fracasso nada assustador”.
O fracasso do “pai do Freddy” em encontrar o tom certo para a sequência do slasher foi um de seus maiores problemas, já que o próprio filme frequentemente oscila entre comédia autoconsciente e tentativas de horror violento. O roqueiro interpretou o Sr. Underwood, o padrasto alcoólatra abusivo de Freddy Krueger, no que poderia ter sido uma participação assustadora.
No entanto, o papel exigia muita responsabilidade para Cooper, o que significa que a cena acabou sendo caricata quando deveria ser trágica. A visão de Cooper tropeçando com uma garrafa de bebida em uma mão e um cinto na outra é o mais clichê possível uma imagem de um pai abusivo e a revelação de sua identidade é quase exagerada o suficiente para justificar uma reação do público ao estilo “sitcom”.
Além disso, a ideia de que Freddy tinha um padrasto violentamente abusivo em tudo é um pouco desnecessária para a franquia, uma vez que a sequência claramente não queria que os fãs torcessem por Freddy ou sentissem pena dele, a julgar pelo quão assustador e cruel seu eu mais jovem é.
Em resumo, A Hora do Pesadelo 6: Pesadelo Final – a Morte de Freddy e o personagem de Alice Cooper foram erros inexplicáveis em uma franquia cheia deles e mais uma prova de que Freddy nunca precisou de mais histórias sobre seu passado após as origens do primeiro filme.