Ao longo da última década, a Netflix acumulou sucessos globais — mas também assinou alguns dos maiores fiascos já vistos no streaming.
Entre adaptações questionáveis, blockbusters sem impacto e apostas que prometiam muito mais do que entregaram, alguns títulos se destacam como exemplos de que nem todo investimento milionário garante bons resultados.
Os maiores tropeços do streaming
Em 2024, Feios se tornou o caso mais recente e emblemático. A adaptação do best-seller de Scott Westerfeld foi lançada com expectativa de iniciar uma nova franquia distópica juvenil, à la Jogos Vorazes.
No entanto, bastaram poucas semanas para que o longa despencasse no esquecimento. Com apenas 16% de aprovação no Rotten Tomatoes, efeitos ambiciosos e uma trama considerada confusa, o filme dirigido por McG sequer se firmou no Top 10 global da plataforma. Nem mesmo a popularidade de Joey King, estrela de A Barraca do Beijo, foi capaz de reverter o cenário.
Mas Feios não está sozinho na lista de fracassos marcantes. Em anos anteriores, a Netflix também viu produções como Cowboy Bebop e Space Force serem duramente criticadas, além de grandes investimentos como Marco Polo e The Ridiculous 6 renderem retorno abaixo do esperado.
Entre os fiascos recentes, Atlas (2024), estrelado por Jennifer Lopez, chamou atenção pela recepção negativa: 19% no Rotten Tomatoes e críticas à falta de originalidade, embora tenha alcançado boa audiência. Já Diana: The Musical (2021) virou piada entre críticos e espectadores, levando cinco prêmios no Framboesa de Ouro — incluindo Pior Filme e Pior Direção.
Outro caso polêmico foi o live-action de Death Note (2017), acusado de condensar demais a história e de escolhas de elenco que desagradaram fãs do material original.
No fim, a pergunta “qual foi o maior fracasso da Netflix?” ainda gera debate. Mas todos esses títulos mostram que, mesmo para o maior streaming do mundo, acertar sempre continua sendo impossível.









