Produtora fala sobre artistas do The Town: “não tem um Drake da vida, um Justin Bieber, esses dão mais trabalho”
Há duas décadas trabalhando nos eventos de Roberto Medina, como o Rock in Rio, Ingrid Berger foi novamente responsável por coordenar os camarins no The Town, novo festival do empresário, agora em São Paulo. Em entrevista à Tracklist, Berger contou alguns detalhes sobre a edição deste ano e alguns dos pedidos peculiares.
A coordenadora revelou que este ano está sendo muito mais tranquilo que o habitual. “Não tem um Drake da vida, um Justin Bieber, esses que dão mais trabalho e pedem muita coisa”, disse Berger, informando que um dos headliners, Post Malone, foi um dos únicos a surpreender com seus pedidos.
O músico norte-americano conta com uma equipe bastante extensa e solicitou suas já tradicionais Jelly Belly Fish, jujubinhas de peixe, além de uma mesa de beer pong e algumas bebidas. No entanto, o que chamou atenção foi a quantidade pedida: “pediu 400 copos para fazer a brincadeira da cerveja”.
“Cada banda tem sua peculiaridade. Por exemplo: esse a gente tem um quiet room, uma sala de silêncio, porque um dos artistas quer meditar e ficar tranquilo antes do show. Também temos uma sala para passar o som, que a gente não vai colocar móvel nenhum, só vão ter os instrumentos para ensaiar antes de tocar no palco”, explicou a coordenadora.
The Town: saiba o que os artistas pediram em seus camarins
Segundo Berger, essa primeira edição do The Town não conta com muitos pedidos inusitados. “Esse ano temos muitos vegetarianos e veganos, mais de quarenta; e tem muita gente com alergia, à amendoim, a glúten […] Temos que ficar muito atentos ao menu do catering, para a gente conciliar todos esses pedidos e não ter nada que provoque algum mal-estar em qualquer pessoa”, disse.
Questionada pela Tracklist, a coordenadora revelou algumas das peripécias que teve que fazer em edições passadas. Pedidos incomuns superam apenas a necessidade de conseguiram produtos como água Fiji, shakes proteicos ou determinados alimentos.
“Realmente não tiveram muitas exigências fora da curva. Já construí sauna dentro de camarim, já vi muitas coisas, mas esse ano as bandas são realmente muito tranquilas”, revelou. “Algumas bandas não pedem quase nada – pedem água, cesta de frutas… e, em contrapartida, têm bandas que pedem bastante coisa. Mas são coisas mais simples”.