Atualmente, graças aos avanços da sociedade, o rutilismo é absolutamente normal. Porém, os ruivos já foram perseguidos e odiados ao longo da história. Um dos motivos pode ter sido pela raridade, pois estima-se que entre apenas 1 e 2% da população mundial seja ruiva.
Mas em geral, pode ser por preconceito ou implicância. A associação do cabelo vermelho à ideia de “perigo” surgiu desde o Egito Antigo, e se propagou até a Idade Média. O termo “cabelos de fogo” surgiu por volta desta época.
Com esse termo, é impossível não fazer uma associação ao longa Inferno na Torre, de 1974. No longa, um arquiteto, retorna de longas férias e encontra quase terminado o arranha-céu que projetou. Na verdade, se trata do maior edifício do mundo, com 138 andares de escritórios e residências, além de ter um restaurante de luxo e um heliporto na cobertura.
No dia da festa de inauguração, descobre que as especificações da instalação elétrica não foram seguidas e que o prédio está sujeito a curtos-circuitos. E o pior acontece quando um incêndio começa justamente no último andar, deixando vários convidados presos no andar de cima.
É comum apelidar ou fazer piadas com características É claro que uma piada deve ser engraçada para todos, portanto, é essencial saber se a pessoa está de acordo com qualquer apelido que lhe seja colocado. Apesar da associação, o respeito deve vir acima de tudo.
Perseguição ao longo da história
Por mais que associação com o filme devido aos “cabelos de fogo” seja uma simples piada, de fato os ruivos sofreram uma grande perseguição ao longo da história, ao ponto de obras de arte começarem a retratar Judas Iscariotes como ruivo, e o diabo com cabelos vermelhos e pontudos.
Na Grécia antiga, o filósofo Aristóteles chegou a dizer que, enquanto loiros eram bravos como os leões, ruivos eram de mau caráter como as raposas. Os gregos também acreditavam que os ruivos podiam se tornar vampiros, tais como suicidas, excomungados e pessoas que comiam restos de uma ovelha morta por um lobo.
Por sorte, com o avanço científico, foi possível explicar o surgimento das pessoas ruivas e entender que, apesar da raridade que as torna únicas, são seres humanos como qualquer outro, e nada tem a ver com ligações malignas ou fantasiosas.