Por que Neil Young voltou ao Spotify (e não está nada feliz com isso)
Dois anos depois de retirar seu catálogo do Spotify em protesto em, Neil Young está de volta à plataforma. Mas, para entender o motivo da sua volta, primeiro temos que relembrar o porquê dele ter saído em primeiro lugar.
Em janeiro de 2022, o músico canadense anunciou a retirada das suas músicas do streaming em protesto contra o comediante Joe Rogan, que estava espalhando informações falsas sobre as vacinas da Covid em seu podcast, “The Joe Rogan Experience”. Na época, o podcast era exclusivo do Spotify e um dos maiores sucessos da plataforma.
Young não foi o único a protestar contra Rogan, que também foi criticado por um grupo de 270 cientistas e profissionais da saúde, que declararam que a desinformação espalhada pelo apresentar era uma “questão sociológica de proporções devastadoras” e criticaram o Spotify por permitir que ele prosperasse em sua plataforma.
Mas o que mudou desde então? Em fevereiro deste ano, o podcast de Joe Rogan deixou de ser exclusivo do Spotify. O apresentador assinou um contrato para que o podcast pudesse ser distribuído em várias plataformas, como YouTube, Amazon Music e Apple Podcasts.
Young explicou que não pode manter sua decisão de sabotar o Spotify porque agora todos os principais streamings contam com o podcast e seus fãs teriam opções muito limitadas para ouvir suas músicas.
Outra artista que tinha saído do Spotify em protesto junto com Young e agora está de volta ao gigante do streaming é a canadense Joni Mitchell.
Neil Young boicotou o X (Twitter) no ano passado
O músico é conhecido por sempre se posicionar politicamente. Um exemplo é em novembro, quando ele passou a boicotar o X (Twitter) depois do dono da empresa, Elon Musk, promover um tweet antissemita, que dizia que comunidades judias estavam promovendo ódio contra brancos. Musk repostou a fala comentando: “a pura verdade”.
Em seu site oficial, Neil Young escreveu que eles tinham parado de usar a rede social em protesto contra Musk e que o empresário “deveria levantar bandeiras de amor, e não de ódio”.
Fonte: The Guardian.
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