Continência ao Amor é um nome que tem ressoado em muitos lares e discussões de fãs de cinema. O longa se tornou um dos maiores sucessos da Netflix recentemente, mas não sem sua dose de controvérsias. Entenda a história e a polêmica que envolvem essa produção.
A trama de Continência ao Amor
A premissa de Continência ao Amor traz à tona a clássica história de opostos que se atraem. Cassie, interpretada por Sofia Carson, é uma jovem latina e liberal, enquanto Luke, vivido por Nicholas Galitzine, é um jovem conservador com aspirações militares. Ambos os personagens têm profundas convicções e mundos completamente diferentes, levando o filme a explorar se “um coração vermelho e um coração azul podem formar corações roxos”.
Porém, ao navegar por estes mares turbulentos, o filme tenta abordar temáticas mais sérias. A diabetes, por exemplo, é apresentada, mas não é explorada de maneira aprofundada, assim como a escolha de Luke pelas Forças Armadas e seu relacionamento conturbado com o pai.
Os pontos de discórdia
Uma das principais críticas ao filme é sua falta de profundidade em temas relevantes. Mas o ponto mais polêmico é a relação amorosa entre os protagonistas. Enquanto o filme tenta mostrar a ideia de que opostos se atraem e encontram equilíbrio, fica evidente que apenas Cassie parece abrir mão de suas convicções e princípios em nome desse amor. A questão é: por que apenas a mocinha precisa se transformar?
É certo que o carisma dos personagens e os clichês românticos dão ao filme um “saldo carismático”, agradando muitos fãs. No entanto, quando paramos para refletir sobre as implicações das escolhas feitas em nome do amor, percebemos que há muito o que debater e questionar.
Conclusão
Continência ao Amor, inspirado em um livro, é uma daquelas produções que, mesmo encantando em certos aspectos, acaba por gerar reflexões profundas sobre o que realmente significa fazer sacrifícios em nome do amor. Como toda obra de arte, está sujeito a interpretações diversas, e talvez esse seja o seu maior trunfo.