Passando por uma de suas melhores fases, o power trio Pop Javali teve em 2016 um ano de pura criatividade. Lançando o registro ao vivo da turnê na Europa, que passou por países como Inglaterra, Alemanha, Suíça e Itália, em 2015, o grupo também aproveitou para divulgar os detalhes do novo disco.
O Pop Javali está junto desde os anos 90, com a mesma formação, tendo Marcelo Frizzo no baixo e vocal, Jaéder Menossi na guitarra e Loks Rasmussen na bateria.
Em 2014, chamaram atenção com o disco “The Game Of Fate”, indicado em diversos sites entre os melhores do ano. Este disco, serviu como base para a turnê internacional de 2015, em que também foram testadas novas músicas.
“O disco (The Game Of Fate) marcou uma fase interessante, de evolução. Na turnê europeia a gente já tinha umas músicas do novo disco prontas e achamos que era uma boa oportunidade para testá-las ao vivo. A grande receptividade do público com essas faixas inéditas foi bem bacana”, disse Menossi.
A viagem também rendeu um registro ao vivo, o “Live In Amsterdam”, gravado no The Waterhole, na capital holandesa.
“Foi altamente enriquecedora a turnê, o contato com o público europeu, que é muito roqueiro. Durante os shows, foi uma troca muito boa e nos motivou mais ainda. Foi uma bagagem que agregou muito para todos nós e originou esse disco ao vivo”, destacou o guitarrista do power trio.
O novo trabalho do grupo, que está sendo gravado nos estúdios Busic, em São Paulo, já teve a capa divulgada. “Resilient” será lançado no início de 2017 e trará 11 faixas inéditas, algumas já apresentadas ao vivo.
“As novas músicas são um pouco mais pesadas. A gente já estava mesmo afim de dar uma pequena mudada no nosso estilo, acrescentar outros elementos. Quando passamos a trabalhar com eles (irmãos Busic/produtores), foi realmente um ganho. Tem muita coisa que a gente aprende. O que estávamos buscando, encontramos na produção dos Busic. Foi um divisor de águas, nos fez ficar mais exigentes com o próprio trabalho”, afirma Menossi.
Para o guitarrista, o tempo de estrada e a sintonia dos três ajuda no processo de composições e alivia o estresse que o cotidiano do mundo da música pode causar.
“A gente ter esse tempo todo de banda, ajuda muito, principalmente na parte de composição. Já sabemos como o outro trabalha, conseguimos capitalizar o que cada um tem de melhor. Em relação ao dia a dia, auxilia muito, pelo fato de já termos uma amizade bem longeva”.