Provavelmente um dos personagens de desenho animado mais famosos de todos os tempos, o Pica-Pau foi criado em 1940 por Walter Lantz e o desenhista de storyboard Ben Hardaway, fazendo parte de diversos curtas do estúdio de seus criadores, distribuídos pela Universal Pictures.
Não demorou para que o simpático personagem, que é um um pica-pau antropomórfico e hiperativo, fosse considerado um dos mais notáveis do gênero, e se tornasse um sucesso estrondoso, o que lhe rende fama até os dias de hoje.
Ao longo dos tempos, o Pica-Pau ganhou diversas versões, com algumas sendo mais queridas do que outras. Mas certamente, cada uma delas serviu ao propósito de manter a história do personagem viva por diversas gerações. No total, ele conta com 8 versões, as quais serão analisadas abaixo.
Pica-Pau “biruta” (década de 1940)
Essa foi a primeira versão do personagem, sendo ela a que aparecia nos curtas-metragens. Apesar de não ser a mais adorada, ela é bem marcante, com um visual com patas amarelas, cauda verde e com os olhos vesgos, além da personalidade totalmente insana.
Pica-Pau de Emery Hawkins (década de 1940)
Em 1944, o ilustrador Emery Hawkins criou uma versão mais amigável do personagem, que apesar de ainda ter a personalidade meio “biruta”, agora ele parece um pouco mais normal. Suas penas azuis estão espalhadas pelas pernas e cauda.
Pica-Pau (década de 1950)
Entre 1951 e 1957, o Pica-Pau recebeu um visual mais “humanizado”, com características de um menino. Além de apresentar um corpo mais esguio e um olhar ainda mais simpático, o personagem se tornou menos insano e mais sarcástico, além de apresentar um topete caído para frente.
O Pica-Pau (década de 1970)
Possivelmente uma das versões mais famosas no Brasil por seus diversos bordões, as maiores mudanças aconteceram principalmente no traço do desenho, que parecia mais um pouco mais rudimentar, e na personalidade do Pica-Pau, se adequando ainda mais ao público infantil.
Pica-Pau escocês (década de 1990)
Na animação produzida pela Universal Animation Studios na década de 90, o Pica-Pau retomou sua personalidade rebelde, e seu visual, apesar de modernizado, lembra bastante o original de Emery Hawkins, com o topete novamente esticado para trás.
Pica-Pau em live-action (2017)
Em 2017, foi lançado o primeiro filme do Pica-Pau, e como se trata de um live-action, esta foi a primeira vez que o personagem foi recriado digitalmente. Nesta versão, ele apresenta características parecidas com os desenhos da década de 1950.
Pica-Pau (2018)
Em 2018, a Universal Studios, em parceria com a Splash Studios, deu início à uma websérie do Pica-Pau, que apesar de ainda manter o visual da década de 1950, apresenta um traço bem mais infantilizado, condizente com muitas produções para crianças da atualidade.