Personagem de Stranger Things foi inspirado em homem acusado de crimes

A série “Stranger Things” é considerada um dos grandes sucessos de produção original da Netflix, onde algumas de suas temporadas possuem as maiores audiências da história da plataforma de streaming e conquistaram uma legião de fãs com a sua história contada em quatro temporadas, até o momento.

Com muitos fãs espalhados pelo mundo, alguns personagens ficaram em evidência pelos seus jeitos e ganharam cada vez mais conexão com os espectadores, porém, possuem histórias por trás de suas criações, como é o caso de Eddie Munson, interpretado por Joseph Quinn.

Munson começou a fazer parte do elenco de “Stranger Things” apenas na última temporada lançada na Netflix, onde ficou conhecido como um fã de rock e de jogos RPG pelos demais personagens e pelo público, tendo também um comportamento rebelde quando associa a sua imagem a figuras anti-cristianismo e religiosas.

A inspiração para a criação de Eddie, de acordo com os produtores, através de uma publicação na página oficial da Netflix no Twitter, surgiu por meio de uma pessoa real que tinha um estilo comportamental parecido, e foi associada a um terrível crime na década de 1990. A pessoa é Damien Echols.

Conheça a história de Damien Echols

Damien Echols, assim como Eddie Munson, é um grande fã de jogos RPG e do estilo musical rock metal, fatos esses que serviram de acusação contra uma série de assassinatos cruéis que ocorreram na sua cidade, West Memphis, no Tennessee, nos primeiros anos da década de 90.

Na cidade, Echols e seus amigos tinham o comando de clube de Dungeons and Dragons, intitulado como “Gryphons & Gargoyles”. Assim, a sua relação com esses jogos e o estilo de música ficaram evidentes para eles serem acusados em 1994, um ano após o acontecimento dos crimes.

Após a acusação, Damien foi condenado à morte, e os seus outros dois amigos à prisão perpétua. Todos permaneceram presos por mais de 18 anos, e foram soltos em 2010, sendo considerados inocentes pela justiça depois de os exames de DNA – agora com equipamentos modernos – serem refeitos e não encontrarem nenhum material dos três condenados.

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