Quatro anos após a morte da cantora e atriz Sulli, a Netflix irá lançar neste domingo (12) o último trabalho da artista sul-coreana, “Persona: Sulli”, um especial de TV que mistura filme e documentário.
A primeira parte é um curta chamado “4: Clean Island”, “que acompanha a jornada de um porco chamado 4, à medida que ele viaja para um famoso e imaculado paraíso na terra chamado Clean Island. Mas antes de 4 chegar lá, ele precisa confessar os pecados que cometeu ao longo da vida”, explica o L’Officiel Singapore.
Além de Sulli, o elenco conta com Baylee Ann Boehr (“Al Her”) e Mi-Young Hwang (“The Slug”).
Já a segunda parte é um documentário sobre a artista, revelando lados nunca vistos de Sulli, tanto da sua persona artística vivendo nos holofotes quanto de Choi Jin-ri, nome real da atriz e cantora.
“Persona: Sulli” estreia na Netflix no dia 13 de novembro.
Sulli faleceu aos 25 anos em 2019
No dia 14 de outubro de 2019, a atriz e cantora foi encontrada morta em sua casa perto de Seul, na Coreia do Sul. A causa da morte foi confirmada como suicídio. O falecimento dela gerou vários debates sobre o cyberbullying com estrelas do k-pop e a pressão da indústria musical sobre esses artistas.
A ex-integrante do grupo F(X) era conhecida por se manifestar publicamente sobre assuntos tabu em seu país, como aborto, saúde mental e feminismo, algo ainda mais incomum para estrelas femininas do k-pop. Isso fez ela receber vários ataques nas redes sociais, principalmente de grupos antifeministas.
“Ela foi muito corajosa. O fato de Sulli falar repetidas vezes sobre coisas que os misóginos não gostam e se recusar a pedir desculpas sobre suas opiniões fez com que ela se destacasse”, declarou o especialista em cultura e sociedade coreanas da Universidade da Colúmbia Britânica CedarBough Saeji em entrevista para a CNN.
Fonte: L’Officiel Singapore e G1.
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