Não é novidade que a indústria do K-pop é cercada de polêmicas, principalmente quando o assunto envolve a imagem pública de astros do gênero perante a mídia. Afinal, os idols são obrigados a apresentar aparências físicas impecáveis, que por sua vez são resultado de dietas radicais.
Muitos artistas já divulgaram publicamente a alimentação que seguiram quando seus empresários exigiram que eles emagrecessem mais, ou quando eles mesmos acreditavam que não estavam com o “físico perfeito”. Todavia, isto acabou ocasionando uma polêmica grave.
Isso porque muitos fãs de K-pop gostam de acompanhar as tendências divulgadas por seus ídolos, e infelizmente, estas dietas também acabaram caindo no gosto do público. Inclusive, muitas delas tem sido reproduzidas e incentivadas em grupos de motivação a transtornos alimentares como anorexia e bulimia.
Vale destacar que qualquer restrição alimentar feita sem o acompanhamento de um profissional pode ser extremamente perigosa. Ainda mais considerando que a grande maioria dos idols que precisaram fazer este tipo de dieta enfrentaram consequências severas.
O cantor Jimin, do famoso grupo BTS, por exemplo, revelou que já chegou a fazer somente uma alimentação por dia. Contudo, isso acabou afetando sua rotina de ensaios e exercícios, uma vez que ele não tinha forças nem mesmo para se manter de pé.
O impacto da pressão estética do K-pop não afeta apenas a Coreia do Sul
Embora a pressão estética causada pela indústria do K-pop seja um assunto polêmico na Coreia do Sul, é inegável que ele vem afetando fãs ao redor de todo o mundo, principalmente por conta das redes sociais, que são utilizadas para compartilhar diversas tendências de maneira facilitada.
A autoestima de muitos é afetada por conta da comparação com os idols, que são obrigados a serem visualmente perfeitos, e graças ao compartilhamento de “tutoriais” de como atingir tais padrões de beleza, pessoas de diversos países tem acesso a métodos perigosos para conquistar tal objetivo.
Deste modo, é essencial manter a saúde mental em dia e evitar comparações entre os padrões de beleza, uma vez que estes conceitos são totalmente subjetivos. Caso contrário, a pressão estética pode continuar gerando vítimas.