Em 2022, a franquia de Pânico iniciou uma nova etapa e trouxe como protagonistas Melissa Barrera e Jenna Ortega. As duas interpretaram as irmãs Carpenter e a saga tinha grandes planos de continuar, pois em 2023 elas voltaram para o “Pânico VI” e novamente tiveram uma boa recepção com o público. No entanto, as coisas mudaram quando um estopim ocorreu nos bastidores, motivado pela guerra de Israel contra o Hamas.
O sétimo filme de Pânico estava no estágio inicial e os produtores tinham a expectativa de lançá-lo entre 2024 e 2025. Mas, as coisas mudaram em outubro do ano passado, quando a Spyglass, estúdio que produz “Pânico”, decidiu demitir Barrera alegando que a atriz estava postando opiniões nas suas redes sociais consideradas “antissemitas”. A atriz vinha postando apoio à Palestina e criticou a violência usada pelo governo israelense após os ataques terroristas do Hamas.
A franquia de Pânico chegou ao fim?
Após a demissão de Melissa Barrera, diversas polêmicas surgiram e o estúdio Spyglass ficou mal visto por essa situação. Depois da decisão, Jenna Ortega também se demitiu, piorando as chances de continuarem com a história criada há dois anos atrás.
Em uma das publicações feitas por Barrera, a atriz questionou o posicionamento da mídia ocidental, que constantemente deu mais voz ao lado de Israel e não mostrou o que realmente estava acontecendo com o povo na Faixa de Gaza. Em uma das postagens, ela escreveu:
“Tenho procurado ativamente vídeos e informações sobre o lado palestino nas últimas duas semanas, acompanhando relatos, etc. Por quê? Porque a mídia ocidental apenas mostra o outro lado. Por que eles fazem isso? Deixarei você deduzir por si. Normalmente, o algoritmo nas redes sociais entende a essência. Bom, minha página de descoberta no Instagram só vai me mostrar vídeos mostrando e falando sobre o lado israelense. A censura é muito real.”
Na época dos acontecimentos, um porta-voz da Spyglass Media disse à Variety que os questionamentos de Barrera sobre a cobertura da mídia “flutuava um tropo antissemita de que os judeus controlam a mídia.” Isso foi dito, porque de acordo com o estúdio, a atriz tinha se referido aos ataques de Israel à Palestina como “genocídio”:
“Temos tolerância zero com o antissemitismo ou com o incitamento ao ódio sob qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, à limpeza étnica, à distorção do Holocausto ou a qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente os limites do discurso de ódio.” completou o porta-voz à Variety.
Depois desses eventos, a produção esfriou e até o momento não se sabe qual será o futuro da franquia.