Nesta semana, estreia na plataforma da Netflix o documentário “Os Irmãos Sparks”, uma produção dirigida pelo diretor Edgar Wright (“Em Ritmo de Fuga), que se dedicou para homenagear os fãs da banda e o legado que Sparks deixou. A banda foi formada pelos irmãos Ron e Russell Mael em Los Angeles no ano de 1970, sendo considerados os pioneiros da música eletrônica.
Lançado em 2021, Wright usou o espaço para fazer justiça ao legado dos irmãos Mael, para mostrar a grandiosidade que eles foram, apesar de não terem recebido esse reconhecimento. Para isso, o cineasta contou com a presença de nomes importantes da indústria musical, que foram influenciados pelos irmãos, incluindo bandas como Queen e Duran Duran. Além disso,o documentário também mostra que até os dias de hoje os vanguardistas foram fundamentais, para o surgimento de bandas como The Killers e Franz Ferdinand.
Mais detalhes do documentário Os Irmãos Sparks
Para compor essa história, Edgar Wright convidou diversas pessoas envolvidas nessa influência, incluindo Beck, Björk, Giorgio Moroder, Todd Rundgren, Nick Rhodes (Duran Duran), Jane Wiedlin (Go-Go’s), Nick Heyward (Haircut 100), Steve Jones (Sex Pistols), Vince Clarke (Erasure), Bernard Butler (Suede), Andy Bell (Ride), Alex Kapranos (Franz Ferdinand), entre outros, que deram os seus depoimentos sobre como os irmãos foram importantes para eles.
A banda Sparks foi criada em 1966 e lançou cerca de 25 álbuns, sendo o “Kimono My House”, lançado em 1974, um dos mais conhecidos. Em 2015, a dupla lançou o álbum FFS em parceria com a banda escocesa Franz Ferdinand, mostrando que seguem atualizados no universo da música. O último trabalho do duo foi a trilha sonora do filme “Anette”, de Leos Carax, que inclusive, contou com participação especial dos irmãos na obra cinematográfica.