Megan Is Missing é um filme considerado um mockumentary, um documentário falso, de terror psicológico. O longa foi escrito, dirigido, editado e co-produzido por Michael Goi. Goi baseou o filme em uma série de casos reais de sequestro de crianças.
Segundo ele, seu motivo para destacar a violência no filme foi para incomodar as pessoas, principalmente para que o espectador entendesse os riscos modernos a que as crianças estão expostas online. Ele escreveu o roteiro em 10 dias e rodou o filme em uma semana.
Por causa do conteúdo gráfico, ele solicitou que os pais do jovem elenco estivessem no set durante as filmagens para que estivessem totalmente cientes do envolvimento de seus filhos no projeto.
Megan is Missing é um filme dramático que expõe uma história verídica sobre duas adolescentes que se deparam com um dos grandes perigos do uso da internet. Uma delas desaparece após conhecer uma pessoa com quem conversa na internet.
O longa está disponível apenas para aluguel ou compra online através do Google Play e Amazon Prime. Ele recebeu críticas em geral negativas dos críticos, seja por seu apelo violento, ou pelo elenco, composto em sua maioria por atores inexperientes ou estreantes.
Repercussão tardia
Apesar de ter sido lançado em 2011, o filme só viralizou 9 anos depois. Por motivos desconhecidos, Megan In Missing virou uma febre nas redes sociais em 2020. O longa viralizou no aplicativo TikTok de trouxe grande destaque ao trabalho do diretor.
Tamanha foi a repercussão que Michael Goi teve de publicar um vídeo em sua própria conta no TikTok, a fim de alertar as pessoas sobre o filme. Acompanhando a onda viral, o pequeno vídeo criado pelo diretor também alcançou milhões de visualizações.
“Não pude dar a vocês os avisos habituais que costumava dar às pessoas antes de assistirem Megan is Missing“, começou o diretor, no aplicativo. “Não assista ao filme no meio da noite; não assista sozinho”, alertou, lembrando, ainda, que algumas fotos do longa podem ser um conteúdo sensível demais para algumas pessoas.
Por fim, Michael ainda pediu desculpas pelo cunho “traumatizante” da obra. “Desculpas a quem já postou sobre como surtou vendo o filme, mas fica um aviso justo para aqueles que estão considerando assisti-lo”, pontuou o diretor.