Um clássico da última década, O Voo chegou aos cinemas em 2012. O longa estrelado por Denzel Washington rendeu ao ator sua sexta indicação ao Oscar – perdendo para Daniel Day-Lewis por Lincoln – e contou com o retorno de Robert Zemeckis após uma pausa de 12 anos na direção de filmes live-action.
Em O Voo, acompanhamos a história do capitão Whip Whitaker, um piloto de avião que vive uma vida conturbada. Logo nas primeiras cenas, vemos o profissional cheirando cocaína para começar o dia e cedendo ao seu alcoolismo durante um voo, passando o controle do avião para seu co-piloto.
Após ser acordado em meio ao voo, Whip precisa realizar um pouso de emergência. O piloto salva a vida de 96 pessoas, mas seis acabam falecendo no processo. Dessa forma, o piloto precisa enfrentar o debate interno entre assumir a culpa e buscar se livrar da situação.
O Voo: entenda o final
Como vemos ao longo de O Voo, Whip passou por exame toxicológico enquanto estava desacordado após o acidente. Durante o filme, o piloto tenta ficar sóbrio, mas mais uma vez cede ao alcoolismo e mantém contato com seu traficante, Harling.
Após o acidente, seu co-piloto Ken Evans entra em um coma e a comissária de bordo Katerina, com quem Whip passou a noite anterior, falece. Whip entra e sai de uma relação com a ex-viciada Nicole devido à sua falha em tentar permanecer sóbrio.
Embora tudo aponte para sua acusação, os envolvidos optam por não indiciar Whip e a juíza de seu caso revela que o acidente foi causado por um problema técnico na aeronave, além de que nenhum outro piloto conseguiu pousar o avião em simulações, comendando-o por suas ações.
O exame sanguíneo de Whip é descartado e a juíza informa que apenas Katerina tinha álcool em seu sangue e, portanto, deveria ser quem bebeu as garrafas de vodka encontradas nos destroços do avião. Whip, incapaz de culpar a comissária de bordo, admite culpa por todos os crimes que cometeu.
13 meses depois, vemos o capitão dando um sermão em uma prisão, afirmando não se arrepender de sua confissão. Whip é visitado por seu filho, buscando reestabelecer sua relação, e é entrevistado para uma tarefa de seu colégio, intitulada “A pessoa mais fascinante que eu nunca conheci”.
