Em 2018, a Netflix disponibilizou a série “A Maldição da Residência Hill”, e com o sucesso, em 2020, lançou “A Maldição da Mansão Bly”. Ambas produções foram dirigidas e roteirizadas por Mike Flanagan, mas a primeira produção teve mais sucesso que a segunda, mas outro motivo maior fez com que o diretor não continuasse.
Em uma entrevista ao portal Bloody Disgusting, Flanagan revelou que o motivo deles não terem feito a terceira temporada da saga foi que por terem perdido os direitos autorais: “Se houvesse uma terceira temporada, eu queria que essa temporada fosse ‘The Haunting of Hell House’. Na verdade, foi o primeiro título que exploramos quando Hill House acabou, mas os direitos foram garantidos pela Suntup Editions e não parecia haver um caminho a seguir.”
Ainda na entrevista, o diretor exaltou a qualidade das séries e os diferenciais dela em relação a produções cinematográficas: “Não sei se alguma vez houve uma história de casa mal-assombrada tão cinematográfica quanto Hell House. Ela foi escrita por um homem que pensava visualmente, que tinha talento para cenários cinematográficos, expectativas do público e emoções viscerais que escapou a muitos de seus antecessores literários.
Essa é uma das razões pelas quais ‘Eu Sou a Lenda’ [também escrito por Richard Matheson] ressoa tão profundamente, e Stephen King está correto quando diz: ‘Sem seu ‘Eu Sou a Lenda‘, não teria havido ‘Noite dos Morto-vivos’. Sem Hell House, eu diria que não haveria ‘Poltergeist’, nem ‘Invocação do Mal‘, nem ‘Sobrenatural’”, completou Flanagan.
Mike Flanagan e outros sucessos na Netflix
Vale ressaltar que recentemente o diretor lançou a série “A Queda da Casa de Usher”, na Netflix, e a produção trouxe um suspense diferente do que ele havia apresentado na saga Hill e Bly. Com cada episódio tendo um evento inesperado, a nova série teve uma ótima recepção com a crítica especializada e conquistou 89% de aprovação no Rotten Tomatoes.