Sucesso de 2021, o filme “O Telefone Preto” foi baseado em um conto de Joe Hill (filho do Stephen King). Assim como em qualquer adaptação, algumas coisas mudaram das páginas para as telas. Na história original, a descrição do vilão “The Grabber” era bem diferente e mais parecida com um serial killer da vida real.
No conto, o vilão era descrito como um homem gordo que trabalhava como palhaço. A inspiração foi o serial killer John Wayne Gacy, que matou pelos menos 33 meninos nos anos 70. Ele foi condenado em 1980 e executado em 1994. Foi o caso de Gacy que popularizou o clichê dos “palhaços assassinos” no imaginário popular e inclusive inspirou o clássico de Stephen King “It: A Coisa”.
Como “It” tinha ganhado uma nova adaptação para os cinemas poucos anos antes, Joe Hill achou que seria uma boa ideia mudar a profissão do vilão para evitar comparações. Daí surgiu a ideia de transformar o “The Grabber” em um mágico.
O diretor Scott Derrickson (“Doutor Estranho”) acrescentou o conceito da máscara. Ele também decidiu mudar o peso do vilão quando Ethan Hawke (“Antes do Amanhecer”) foi escalado para o papel.
“O Telefone Preto”
“Finney Shaw, um menino tímido, mas inteligente, de 13 anos, é sequestrado por um assassino sádico e preso em um porão à prova de som, onde gritar é de pouca utilidade. Quando um telefone desconectado na parede começa a tocar, Finney descobre que pode ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino. E eles estão determinados a garantir que o que aconteceu com eles não aconteça com Finney” (sinopse divulgada pela Universal Pictures).
O longa arrecadou US$ 161 milhões ao redor do mundo, superando muito o seu orçamento, estimado entre US$ 16 e US$ 18 milhões. Uma continuação está marcada para chegar às telonas em outubro de 2025.
Fonte: Los Angeles Times e El País Brasil.
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