“O Silêncio dos Inocentes” (1991) foi aclamado pela crítica e um dos poucos filmes de terror/suspense a ser lembrado no Oscar. O longa foi indicado a sete categorias e levou cinco estatuetas para casa, incluindo as quatro principais – Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator e Melhor Atriz – um dos únicos da história a realizar o feito. Justamente por ser tão bom, o filme acabou ofuscando suas continuações, que, mesmo com o retorno de Anthony Hopkins ao papel de Hannibal, não conseguiram alcançar o status de clássico do original.
Continuações de “O Silêncio dos Inocentes”
(ATENÇÃO: spoilers de “O Silêncio dos Inocentes”)
“Hannibal” (2001), dirigido por Ridley Scott (“Gladiador”), é ambientado sete anos depois do primeiro filme. O psicopata Hannibal continua à solta, passeando pela Europa. Porém, uma de suas antigas vítimas, Mason Verger (Gary Oldman), está em busca de vingança e decide usar a agente Clarice Sterling, que entrevistou Hannibal no filme original, como isca. Jodie Foster não quis reprisar o papel, que ficou com Julianne Moore (“As Horas”).
O terceiro filme foi “Dragão Vermelho” (2002), gravado logo depois do segundo. Se nós dermos muitos detalhes da sinopse, vamos cair em spoilers de “Hannibal”. Obviamente, Anthony Hopkins continua no papel de Hannibal, e a história envolve mais agentes do FBI (sim, um pouco vago).
As continuações tiveram bons resultados na bilheteria, mas não tanto com a crítica. No Metacritic, o primeiro filme conta com uma nota de 86 da crítica especializada. Já o segundo tem 57 e o terceiro, 60. As notas são consideradas medianas, mas são uma grande queda em comparação com o primeiro.
Até Anthony Hopkins, o ator que interpretou o Hannibal, chegou a afirmar que foi um “erro” fazer o segundo e o terceiro filmes em entrevista para a Entertainment Weekly.
Mas, se nem a opinião do ator vai te convencer a não ver as continuações, saiba onde conferir todos os filmes da “trilogia Hannibal”:
- “O Silêncio dos Inocentes”: Prime Video e MGM.
- “Hannibal”: Lionsgate+.
- “Dragão Vermelho”: Oi Play.
Fonte: Observatório do Cinema – UOL.
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