Recentemente adicionado à Netflix, um novo filme está superando a forte concorrência de títulos como Círculo de Espiões, Camaleões e O Amor Está no Ar. Trata-se de O Milagre de Tyson, filme originalmente lançado em 2022 e que agora ocupa a 6ª colocação entre as produções mais assistidas do serviço de streaming.
O filme conta a história de Tyson, um menino autista de 15 anos que passa a estudar em uma escola pública. À medida que passa a sofrer bullying no local, Tyson trabalha com seu pai ao limpar o campo de futebol e conhece Aklilu, um campeão de maratonas. Determinado a disputar uma maratona, o menino começa a treinar com seu novo amigo e busca a aprovação de seu pai, iniciando um longo processo de superação que deve emocionar qualquer um.
Dirigido por Kim Bass, criador de Kenan & Kel, O Milagre de Tyson é liderado por Major Dodson, conhecido por The Walking Dead. O restante do elenco é composto por Rory Cochrane, Amy Smart, Barkhad Abdi, Layla Felder e Reno Wilson.
O Milagre de Tyson é baseado em fatos?
Assim como muitas outras histórias impressionantes, O Milagre de Tyson é, sim, baseado em fatos. Tyson Hollerman existe e, aos 15 anos, depois de ser ensinado em casa a sua vida toda, começou a frequentar a escola. Apesar de entender ser uma criança diferente, Tyson quis provar para seu pai e para si mesmo que conseguiria ter excelência em alguma tarefa física, passando a treinar para uma maratona, conforme visto no longa.
Kim Bass, diretor da obra, afirmou que buscou passar uma mensagem clara. “Nós estamos usando o autismo como um veículo para explicar que todos são dotados, todos são únicos e todos devem receber a oportunidade de florescer e ser a melhor pessoa possível,” afirmou o cineasta.
Para passar essa mensagem, foi escolhido Major Dodson como o protagonista. Assim como o personagem, o ator também está dentro do espectro autista, embora muitos não saibam de seu diagnóstico. Em entrevista ao crosswalk.com, Dodson afirmou que vê-lo no papel e saber de sua condição pode ser “uma nova descoberta para muitas pessoas”, além de afirmar ser bastante independente a partir do momento que seus pais entenderam sua capacidade de viver de forma mais solo.
