Lançado nesta semana na Netflix, O Milagre de Tyson está fazendo sua estreia no Brasil. O longa conquistou rápido sucesso na plataforma, escalando posições no Top 10 entre as produções mais assistidas. Atualmente, o filme está em 6º, superando títulos como Camaleões e O Amor Está no Ar.
Na trama, acompanhamos a história real de Tyson Hollerman, um jovem autista de 15 anos que começa a estudar em um colégio público após ser ensinado em casa durante toda sua vida. Vítima de bullying, ele começa a ajudar seu pai após os treinos de futebol e conhece Aklilu. À medida que os dois formam uma amizade, o menino decide que irá treinar para correr uma maratona.
Kim Bass, criador de Kenan & Kel, é o responsável pela direção de O Milagre de Tyson, enquanto Major Dodson, de The Walking Dead, interpreta o protagonista. Rory Cochrane, Amy Smart, Barkhad Abdi, Layla Felder e Reno Wilson compõem o restante do elenco da obra.
O Milagre de Tyson: confira curiosidades
É um filme com uma mensagem
Ao abordar temas importantes e sensíveis como bullying e autismo, O Milagre de Tyson busca passar uma mensagem aos seus espectadores. Em entrevista, Kim Bassa explicou: “Nós estamos usando o autismo como um veículo para explicar que todos são dotados, todos são únicos e todos devem receber a oportunidade de florescer e ser a melhor pessoa possível,” disse o cineasta.
Essa mensagem do longa é refletida em uma série de ações presentes em toda a duração da obra. O Milagre de Tyson exibe diversas virtudes em sua trama, entre elas solidariedade, compreensão, empatia e confiança, além de muitas outras.
O ator principal está no espectro autista
Para conseguir passar essa mensagem, O Milagre de Tyson começou em sua própria produção. No papel principal de Tyson Hollerman está o ator Major Dodson, também diagnosticado dentro do espectro autista. Em entrevista ao crosswalk.com, Dodson afirmou que muitos não sabem de seu diagnóstico e vê-lo no papel pode ser “uma nova descoberta para muitas pessoas”.
Em sua fala, o ator afirmou ser bastante independente nos dias atuais, algo que credita tanto a terapia ocupacional como à criação compreensiva que recebeu de seus pais. Segundo ele, a habilidade de seus pais lhe darem tanto assistência como espaço foi fundamental para compreenderem sua capacidade de viver de forma independente.
