Mais conhecido pelo filme “Parasita”, de 2021, o diretor sul-coreano Bong Joon-ho não é nenhum estranho a retratar causas sociais em seus longas-metragens. Há 10 anos atrás, “O Expresso do Amanhã”, seu primeiro filme em língua inglesa, foi lançado compartilhando uma distopia bastante possível com a audiência.
O filme de ação e ficção científica “O Expresso do Amanhã”, ou no inglês original “Snowpiercer” lançado em 2013, brinca com a possibilidade de uma catástrofe ecológica levando seus personagens ao extremo de uma briga de classes num mundo sem recursos.
Chris Evans protagoniza esse longa com críticas sociais
A narrativa de “O Expresso do Amanhã” se passa no ano de 2031 em um trem, chamado Snowpiercer, que dá a volta ao mundo sem parar, mantendo o que restou da humanidade segura e segregada em seus vagões depois de uma catástrofe ambiental causada pelas mudanças climáticas.
Segundo o site Observatório do Cinema, nesse cenário, os passageiros mais ricos ficam nos vagões da frente, desfrutando do bom e do melhor, e os mais pobres são mantidos por guardas armados no fundo do trem. Uma revolta liderada por Curtis Everett (Chris Evans), dá o pontapé para história de muita ação e críticas à sociedade.
Além de Evans no elenco, “O Expresso do Amanhã” ainda possui grandes nomes do cinema internacional, como John Hurt (Harry Potter, Alien), Octavia Spencer (A Forma da Água), Song Kang-ho (Parasita), Tilda Swinton (O Grande Hotel Budapeste), Jamie Bell (Rocketman), Ed Harris (As Horas) e Ewen Bremner (Trainspotting).
Um clássico distópico, o filme foi bem aceito pela crítica internacional e no site Letterboxd, “O Expresso do Amanhã” tem uma média de 3,7/5 estrelas e, no site Rotten Tomatoes, o filme teve impressionantes 94% de aprovação da crítica desde que foi lançado.
De acordo com o Observatório do Cinema, no Brasil, “O Expresso do Amanhã” está disponível para ser assistido na plataforma Globoplay e conta com 2 horas e 7 minutos de duração. A classificação indicativa da ficção científica é para maiores de 16 anos.
Pelo jeito foi Karl Marx que escreveu o roteiro desse filme.