O drama O Filho de Mil Homens, protagonizado por Rodrigo Santoro e já disponível globalmente na Netflix, tem encantado o público com sua mensagem sobre afeto, pertencimento e as diferentes formas possíveis de construir uma família.
Baseado no livro homônimo de Valter Hugo Mãe, o longa ganhou destaque não apenas pela narrativa sensível, mas também pelos cenários brasileiros que dão vida à história.
Onde o filme foi gravado e como a produção tomou forma
A produção teve como principais locações Igatu, na Chapada Diamantina (Bahia), e Búzios, no Rio de Janeiro, especificamente a praia de José Gonçalves. As duas regiões, conhecidas por suas paisagens marcantes, foram escolhidas para traduzir visualmente o universo poético do escritor português.
Segundo a equipe, a escolha não foi aleatória: o contraste entre as montanhas de pedra de Igatu e o litoral luminoso de Búzios ajudou a representar os caminhos emocionais percorridos pelos personagens.
Ao todo, mais de 150 profissionais participaram das gravações, incluindo membros das comunidades locais, que colaboraram tanto na produção quanto na ambientação das cenas.
A direção é de Daniel Rezende que destaca que o filme é essencialmente sobre “afeto e acolhimento”. Nos bastidores divulgados pela Netflix, o diretor reforça que a adaptação buscou preservar o lirismo do livro, sem abrir mão da emoção que move a narrativa.
Rodrigo Santoro, que vive Crisóstomo, explica no making of que os quatro personagens principais — ele, Isaura (Rebeca Jamir), Antonino (Johnny Massaro) e Camilo (Miguel Martines) — acabam formando uma “família contemporânea”, construída por escolhas e não apenas por laços de sangue.
O Filho de Mil Homens acompanha Crisóstomo (Rodrigo Santoro), um pescador solitário no auge de seus 40 anos que carrega dentro de si a culpa por não ter conseguido ser pai. Em sua busca por um filho sem pai, ele encontra Camilo (Miguel Martines), um garoto órfão. Os dois, juntos, encontram outras pessoas dispostas a construir uma família.









