Recentemente, a Netflix acrescentou em seu catálogo o documentário O Diabo no Tribunal, que explora a história que inspirou o terceiro filme da franquia Invocação do Mal: A Ordem do Demônio, baseado no caso de David Glatzel e Arne Johnson, investigado pelo casal Ed e Lorraine Warren.
Segundo a história do caso, David foi supostamente possuído por um demônio quando tinha 11 anos e, posteriormente, a entidade maligna se interessou pelo cunhado do rapaz, Arne, que relatou ter sido induzido a cometer o assassinato que o levou a julgamento em meados dos anos 80.
Porém, o documentário foi alvo de diversas críticas por amenizar e omitir alguns detalhes importantes para a história, e mesmo trazendo depoimentos da família Glatzel, trouxe uma visão simplificada da situação. Por isso, conheça agora cinco detalhes que foram omitidos e minimizados em O Diabo no Tribunal.
- Experiências demoníacas de David Glatzel
Enquanto o documentário relata que David Glatzel sentiu “uma presença maligna” enquanto ajudava sua família a limpar a nova casa de sua irmã Debbie, o relato real conta que o jovem teve contato com uma entidade física, um idoso que disse que a família sofreria caso continuasse no local.
Além disso, o documentário também não explorou a fundo a situação de David após contato com a entidade, que envolvia ferimentos inexplicáveis e pesadelos constantes, além de um comportamento agressivo por parte do jovem, que passou a agredir e xingar seus familiares.
- Quantos demônios possuíram David?
Tanto no filme de Invocação do Mal quanto no documentário, o demônio que possuiu David se resumiu em apenas 1: o “Diabo”. Porém, na realidade, os especialistas Ed e Lorraine Warren acreditavam que o jovem havia sido possuído por, pelo menos, 42 demônios.
- Os múltiplos exorcismos
Apesar de focar em muitos pontos-chave até a possessão de Arne Johnson, O Diabo no Tribunal omitiu as diversas tentativas da família de se livrar dos demônios, em sessões menores de exorcismos nas quais o jovem supostamente levitou e até exibiu precognição, de acordo com Lorraine Warren.
- O comportamento de Arne Johnson
Após o exorcismo final de David, onde o demônio é desafiado por Johnson e toma posse do corpo do rapaz, o documentário passa direto para o assassinato, sem discutir o comportamento de Arne, que apresentou padrões semelhantes aos de seu cunhado, incluindo transes, alucinações e rosnados.
- O processo contra os Warren
Outro detalhe que não foi citado em O Diabo no Tribunal foi o processo da família Glatzel contra os Warren e o autor do livro “O Diabo em Connecticut”, Gerald Brittle. O processo ocorreu em 2007, justificando alegações de violação de privacidade, difamação e sofrimento emocional incorrido.
Mais sobre O Diabo no Tribunal
Por meio de reconstituições e gravações caseiras, o documentário O Diabo no Tribunal, dirigido por Chris Holt, investiga a suposta possessão do jovem David Glatzel e um subsequente assassinato brutal causado por Arne Johnson. A produção está disponível no catálogo da Netflix. Assista ao trailer: