Lançado em 2002, o filme “O Conde de Monte Cristo” estreou nos cinemas e levou milhares de pessoas para assistir um drama de aventura, estrelado por Jim Caviezel ao lado de Guy Pearce, Richard Harris, James Frain, Dagmara Dominczyk, Luis Guzmán e Henry Cavill, em um dos seus primeiros papéis da carreira.
Em uma trama histórica, os eventos ocorrem no ano de 1815, após Napoleão Bonaparte, o imperador francês, ser exilado na Ilha de Elba. Nesse contexto, conhecemos Fernand Mondego, um homem amargurado que possui inveja de Edmond Dante, que consegue se envolver com uma mulher belíssima, mesmo sendo pobre. Fernand então decide armar contra Dante e faz com ele seja condenado injustamente por traição e assassinato, fazendo com que fique preso em uma ilha isolada do mundo.
Por muitos anos, Dante fica preso em uma cela fria e vai perdendo a sua fé em Deus aos poucos. Até que, um padre é preso no local e os dois conseguem criar um plano de fuga. Após fugir, Dante tem como um único objetivo: se vingar.
O Conde de Monte Cristo é baseado em uma história real?
O filme de Kevin Reynolds teve como base para o seu roteiro o romance de mesmo nome, do autor Alexandre Dumas, que foi publicado em 1844. O que talvez poucas pessoas saibam, é que Dumas se baseou na história de uma pessoa real, chamada Pierre Picaud, que, assim como Edmond Dantes, foi preso injustamente depois de sofrer falsas acusações.
Após sair da prisão, Picaud conseguiu recuperar um tesouro perdido e voltou para Paris na intenção de se vingar de seus três amigos ciumentos que foram responsáveis por sua condenação. Isso porque, em 1807, Picaud estava noivo de uma mulher rica e um de seus ‘amigos’ não aceitou esse relacionamento, pois queria se casar com a moça.
Assim como no filme, ele precisou da ajuda de algumas pessoas para acusar falsamente Picaud de ser um espião e agente monarquista, a mando da Inglaterra. Nessa história, existia um quarto amigo, chamado Antoine Allut, que sabia do plano e não alertou Picaud.
No dia do seu casamento, Picaud foi surpreendido por autoridades que o levaram para uma fortaleza, onde passou 7 anos, sendo que ficou sabendo o motivo da condenação após dois anos preso. Para escapar, conseguiu cavar uma passagem e fez amizade com um padre italiano chamado Padre Torri. Quando estava prestes a morrer, o Padre revelou que sabia o local que um tesouro estava escondido para que fosse encontrado. Assim, fugiu da prisão e conseguiu voltar para Paris rico e com sede de vingança.