Não tem sido um ano fácil para a Disney nos cinemas. Após o resultado decepcionante de A Pequena Sereia e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, Mansão Mal-Assombrada já pode ser considerado o maior fracasso do estúdio este ano. Com um orçamento estimado em US$ 157 milhões, o reboot teve uma abertura de apenas US$ 24 milhões nos Estados Unidos. Mundialmente, a produção ficou com apenas US$ 33,3 milhões, segundo o Box Office Mojo.
Foi uma abertura pior do que outras bombas históricas do estúdio, como John Carter – Entre Dois Mundos (2012), O Cavaleiro Solitário (2013) e Uma Dobra no Tempo (2018) (via We Got This Covered).
Para piorar as chances da produção lucrar, a recepção do longa também tem sido fraca. No Rotten Tomatoes, Mansão Mal-Assombrada conta com apenas 41% de aprovação da crítica especializada, com o consenso da crítica elogiando o elenco talentoso, ainda que o filme não seja “assustador e nem divertido o suficiente”. Entre o público, o índice sobe para 85%.
Mansão Mal-Assombrada
Na trama, Gabbie (Rosario Dawson) e seu filho de nove anos se mudam para uma mansão em Nova Orleans, mas percebem que o local é mal-assombrado. Hora de vender a casa? Não. Gabbie decide contratar um grupo estranho de pessoas, incluindo uma médium, um padre e um professor, para “exorcizar” o lugar.
O filme dirigido por Justin Simien (Cara Gente Branca) conta com um elenco conhecido, com LaKeith Stanfield (Judas e o Messias Negro), Owen Wilson (Loki), Danny DeVito (Matilda), Tiffany Haddish (Sócias em Guerra), Jared Leto (Casa Gucci), Winona Ryder (Stranger Things) e Dan Levy (Schitt’s Creek).
A produção é mais uma tentativa da Disney de transformar uma atração dos parques em filme. A franquia Piratas do Caribe teve um ótimo retorno comercial, principalmente os três primeiros, mas filmes mais recentes, como Tomorrowland (2015) e Jungle Cruise! (2021), já mostram que a fórmula se desgastou. Aliás, este nem é o primeiro filme da atração, que já virou um longa em 2003, estrelado por Eddie Murphy (Um Príncipe em Nova York).
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