Nove e Meia Semanas de Amor: filme de 1986 volta aos cinemas em 2024
Clássico erótico dos anos 80, o filme “Nove e Meia Semanas de Amor” (1986) volta aos cinemas em breve em comemoração aos 70 anos da sua protagonista, Kim Basinger (“Los Angeles – Cidade Proibida”). A A2 Filmes vai relançar o filme em junho, aproveitando a semana dos namorados.
A trama acompanha Elizabeth (Basinger), dona de uma galeria de arte que se envolve com um corretor misterioso de Wall Street, John (Mickey Rourke). O relacionamento dos dois evolui de forma intensa e eles começam a praticar jogos sexuais, tornando a dinâmica entre eles cada vez mais complicada e incontrolável.
Apesar de ter sido um fracasso nos Estados Unidos, o longa teve uma boa repercussão na América Latina e na Europa e ganhou o status de clássico cult.
Diretor de “Nove e Meia Semanas de Amor” fazia terror psicológico com atriz
O diretor do filme, Adrian Lyne (“Alucinações do Passado”), tratava mal a protagonista Kim Basinger nos bastidores, notícia que chamou bastante atenção da mídia na época. Ainda desconhecida na época, Basinger já tinha tido uma experiência ruim na audição, que descreveu como “humilhante”, mas acabou aceitando participar do filme pela insistência do diretor.
Lyne proibia os dois protagonistas de se encontraram e argumentou em um artigo da época do The New York Times que precisava que Basinger “tivesse medo” do seu colega de elenco. Nessa mesma matéria, o diretor conta que Rourke “agarrou o braço” da atriz e se recusou a soltar até ela chorar e dar um tapa nele, que ele respondeu com outro tapa. “Agora vamos começar a cena”, teria dito o diretor.
Esse tratamento hostil com a atriz seria, de acordo com Adrian Lyne, uma forma de extrair a melhor interpretação possível dela. “Era algo que ela sabia que estava ajudando ela. Não foi agradável, mas foi útil”, afirmou o diretor.
Fonte: Rolling Stone, Best Life e The New York Times.
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