No dia 19 de setembro estreou na plataforma da Netflix a série “Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais”, um true crime que novamente está fazendo um grande sucesso com os assinantes. No Brasil, a produção está em primeiro lugar, assim como em outros países, no qual conquistou 12,3 milhões de visualizações e ficou no Top 10 em 89 países.
A série faz parte da série antológica Monsters, que foi criada por Ryan Murphy e Ian Brennan. Desta vez, a produção narra a história real dos irmãos que assassinaram os pais na mansão da família em Beverly Hills. O crime ocorreu no final da década 1980, quando Lyle (Nicholas Alexander Chavez) e Erik Menendez (Cooper Koch), mataram seus pais com tiros e tentaram denunciar o crime como se tivessem acabado de encontrar os corpos deles.
Na época, eles tinham 18 e 21 anos e alegaram que a ação foi legítima defesa, depois de afirmar que sofriam abuso físico e emocional. Mas, a procuradoria investigou melhor o caso e suspeitaram que o crime foi motivado pela ganância de herdar a fortuna dos pais.
Ryan Murphy rebate críticas sobre Monstros: Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais
Nas redes sociais, a série true crime está se popularizando e dando o que falar. Inclusive, Erik Menendez, um dos retratados na obra, criticou a produção, afirmando que é “ingênua e desonesta“. Mas, o criador da trama Ryan Murphy defendeu a trama e revelou algumas informações curiosas sobre essa polêmica:
“Tenho muito a dizer. Primeiro, acho bastante interessante que ele tenha emitido uma declaração sem ter visto a série”, disse o cineasta para o Entertainment Tonight. “A questão que considero interessante, e que [Erik] não menciona em sua declaração, é que, ao assistir ao programa, é possível perceber que cerca de 60 a 65 por cento do conteúdo, tanto nos roteiros quanto na forma de apresentação, se concentra nos abusos e nas alegações que eles fizeram sobre o que viveram”, continuou.
“Abordamos isso com cuidado, proporcionando a eles a oportunidade de se defenderem e de falarem abertamente sobre suas experiências. Em uma época em que é possível discutir abertamente sobre abuso sexual, abordar esse tema e considerar todos os pontos de vista pode gerar controvérsias”, concluiu Murphy.