Nossos filmes “tão ruim que é bom” preferidos

Existem filmes bons, filmes ruins e aqueles que ficam no meio do caminho. Mas ainda existe mais uma categoria: os filmes “tão ruim que é bom” (escrito sem concordância mesmo). São produções tão incompetentes que chega a ser fascinante observar tudo que elas fazem de errado e essa se torna a verdadeira diversão do longa. Assim como em um acidente de carro, você não consegue evitar olhar. Conheça os longas desse tipo preferidos da nossa redação.

“A Barraca do Beijo 2” – Carolina Carvalho

A Barraca do Beijo 2 tão ruim que é bom
Imagem: reprodução/Purebreak

O primeiro filme da trilogia é só ruim, mas o segundo consegue piorar tanto que acaba involuntariamente cômico. O filme tem até cena do casal principal correndo em direção um ao outro para se abraçarem! Só faltava ser em câmera lenta para ser mais clichê.

O segundo interesse amoroso de Elle (Joey King) não convence como adolescente e a trama do prêmio gigante para um campeonato de games é super conveniente. A cena de treino em que eles dançam em câmera lenta com vozes no fundo dizendo frases supostamente tocantes é hilária.

“Sharknado” – Gabriel Borges

Sharknado tão ruim que é bom
Foto: reprodução/RedBull.com

A trama tem um intuito de querer assustar os espectadores com tubarões assassinos que entram na cidade após furacões alagarem a os centros de Los Angeles, porém acaba trazendo um tom mais cômico do que o originalmente idealizado.

Franquia Resident Evil – Alberto Franck

resident evil
Foto: reprodução/Canaltech

Os fãs dos videogames que inspiraram os filmes se decepcionaram por eles não seguirem a linha de terror de sobrevivência dos jogos, mas os longas são um prato cheio para os fãs de ação descontrolada. A dupla da atriz Milla Jovovich e do diretor Paul W.S. Anderson traz novos absurdos a cada filme, normalmente ignorando vários pontos de trama dos anteriores.

O Exorcista do Papa – Leonardo Caprara

Lançamentos imperdíveis da HBO Max nesta semana
Foto: reprodução/Poltrona Nerd

A tentativa de terror acabou virando uma ótima comédia involuntária, com o vencedor do Oscar Russell Crowe (“Gladiador”) se dedicando bastante ao papel do padre exorcista porradeiro. As continuações podem criar uma franquia bem divertida, adaptando diferentes casos “reais” do exorcista Gabrielle Amoth.

Fim dos Tempos – Júlia Dohnert

fim dos tempos
Foto: reprodução/Na Nossa Estante

Pobre M. Night Shyamalan (“Sexto Sentido”). Ele queria fazer uma ficção científica bem conceitual, mas escalar Mark Wahlberg (“Transformers”) como um professor de ciências e colocar plantas como as grandes vilãs não colocou medo em ninguém, mas fez muita gente rir.

The Room – João Carlos

the room
Foto: reprodução/CinePOP

Esse é o “Cidadão Kane” (1941) dos filmes ruins. “The Room” é incompetente em todos os níveis. Roteiro, atuações, direção, design de produção e até dublagem. O resultado são cenas maravilhosamente constrangedoras. O longa foi tão ruim que virou até clássico cult.

A Morte te Dá Parabéns – Gabriela Giordani

a morte te dá parabéns
Foto: reprodução/Deveserisso

“Feitiço do Tempo” (1993) encontra “Pânico” (1996). A arrogante Tree (Jessica Rothe) é assassinada no dia do seu aniversário, mas revive o dia toda vez que morre, condenada a repetir o ciclo até descobrir quem está lhe perseguindo. Clichê? Sim. Derivado? Com toda certeza. Mas é um filme divertido e elevado por sua carismática atriz principal. Já a continuação, lançada dois anos depois, não sei sai tão bem.

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