Um dos maiores ícones do Carnaval do Rio de Janeiro, Melquisedeque Marins Marques, mais conhecido como Quinho do Salgueiro, morreu na noite da última quarta-feira (3/1), aos 66 anos, no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, onde estava internado.
A causa da morte de Quinho do Salgueiro, de acordo com a família, foi devido a uma insuficiência respiratória. Desde 2022, o grande nome da escola de samba do Acadêmicos do Salgueiro vinha sofrendo com um câncer de próstata e estava realizando o tratamento.
Melquisedeque Marins Marques deu voz a diversos sambas-enredo do Salgueiro, incluindo um dos mais famosos da história e um dos preferidos de Quinho, “Peguei um ita no Norte”, de 1993, que tem como letra o refrão: “Explode coração, na maior felicidade. É lindo o meu Salgueiro, contagiando, sacudindo essa cidade”.
Em fevereiro de 2022, Quinho comentou em entrevista ao Viva Bem como descobriu o câncer na próstata, leia:
“Eu já estava perdendo peso, só que não percebia. Para mim, era uma infecção urinária. Em janeiro, o pau já estava quebrando em termos de escola de samba, e o Salgueiro é muito requisitado, por ser um gigante do Carnaval. Eu ia para um lado, o Emerson [Dias, também intérprete do Salgueiro] ia para outro e, quando acabou, fui para cima resolver a situação.”
Homenagem a Quinho do Salgueiro
O presidente do Acadêmicos do Salgueiro, André Vaz, publicou o seguinte texto em homenagem a Quinho, confira o que foi escrito na rede social de Vaz:
“Um grande amigo, um grande intérprete, marcou a história do Salgueiro. Nós acompanhamos de perto a incansável luta do Quinho e sentimos muito essa perda. Ele merece todas as homenagens e fazemos questão de que o último adeus seja em nossa quadra, no lugar onde Quinho cantou, encantou e brilhou durante tantos anos.”