Recentemente, Gypsy Rose Blanchard foi libertada da prisão quase dois anos antes do término de sua sentença que recebeu após ter sido acusada de matar sua mãe, Clauddine Blanchard, com a ajuda do ex-namorado da época, Nicholas Godejohn.
A história de Gypsy Rose se tornou amplamente conhecida, o que motivou a criação de diversas produções inspiradas em sua história, incluindo filmes e séries dramatizados, além de documentários true crime sobre o caso. E com a indústria a todo vapor, ainda há a chance de surgirem novas adaptações.
Em entrevista ao portal Access Hollywood, a própria Gypsy revelou que, caso hajam novos projetos envolvendo seu caso, ela gostaria muito que a atriz Millie Bobby Brown, de Stranger Things, entre outros projetos, fosse sua representante nas telas.
Vale lembrar que Brown não seria a primeira estrela da Netflix a interpretar Gypsy em dramatizações, tendo em vista que no seriado The Act, a moça foi interpretada pela atriz Joey King, conhecida principalmente por seu papel na franquia de romance A Barraca do Beijo, do streaming.
Conforme citado anteriormente, além de The Act, a história de Gypsy Rose inspirou outras obras como o filme Fuja, da Netflix, e os documentários Mamãe Morta e Querida, disponível na HBO Max, e Gypsy: Uma Vida de Mentira, produzido pelo Discovery+.
O caso Gypsy Rose: motivação do crime
Gypsy Rose nasceu em 1992 e, graças aos “cuidados” de sua mãe, nunca teve uma vida saudável. Isso porque Clauddine, também conhecida como Dee Dee, dizia que a filha sofria de doenças como asma e leucemia e precisava de tratamento médico constante.
Com isso, Gypsy era mantida o tempo todo sob os cuidados de sua mãe. Com o passar dos anos, a família passou a receber muita assistência de amigos e vizinhos para auxiliar nos tratamentos da menina. Mas não demorou para que a farsa fosse descoberta por ela mesma.
Conforme foi envelhecendo, Gypsy passou a ter uma melhor consciência sobre o próprio corpo, e começou a perceber que não era doente. Posteriormente, foi descoberto que Dee Dee aparentemente, sofria de um transtorno psicológico chamado Síndrome de Munchasen por Procuração.
Com isso, ela inventava doenças para Gypsy afim de atenção. Em junho de 2015, Dee Dee foi encontrada morta, causada por um ataque violento que resultou em 17 facadas. Após 6 anos na cadeia, Gypsy finalmente está livre e vivendo uma vida sem a intervenção da mãe.