Conhecido por suas críticas ácidas e sinceras, o crítico Regis Tadeu tem o costume de pesar a mão em suas análises, principalmente com artistas pop. Com isso, o crítico conquistou a antipatia de muitas pessoas do gênero, principalmente do público, fãs dos artistas criticados.
Mas existem ocasiões em que suas opiniões tendem a surpreender, como foi o caso da análise do disco Midnights, o mais recente trabalho da cantora americana Taylor Swift. Em seu canal do YouTube, Regis fez a análise do disco e admitiu ter sido surpreendido pelo conteúdo.
“Eu fui até surpreendido ao ouvir o álbum inteiro, porque dentro da proposta de se fazer um disco com uma sonoridade predominante, daquele pop eletrônico, o Midnights até soou interessante aos meus ouvidos” – disse Regis.
O crítico também elogiou a performance de Taylor em músicas como Lavender Haze, destacando influências de The Weeknd na sonoridade.
“Como canção pop, ela é muito boa, inclusive com a Taylor alternando regiões de canto mais confortáveis com alguns falsetes” – completou.
Análise aprofundada do conceito
Além da camada superficial, que envolve as músicas e performance do disco, Regis procurou se aprofundar também no conceito do disco em si, explorando as ideias por trás de cada uma das letras, falando não só dos relacionamentos amorosos de Taylor, mas também do relacionamento com a mídia.
Ele também apontou diversas influências de músicos e bandas clássicas como Prince e U2 na construção das músicas, ressaltando o talento de Swift.
Por fim, Regis concluiu a análise com uma profunda interpretação do significado do disco.
“Além desse disco, como um álbum pop, ser sim muito bom, a Taylor está tentando uma outra coisa, que é exorcizar as ondas de maldade dos seu detratores, dos seus haters, principalmente com aquela história de que por trás da aparência simpática existe uma artista fria e calculista.” – acrescentou Regis.
“Eu fiquei com a sensação de que essa é mais uma batalha que ela vai se meter daqui pra frente” – concluiu na análise.
Assista à resenha completa: