Hoje completam cinco anos da morte do rei do pop. Nem precisamos dar algum tipo de introdução sobre Michael Jackson, né? Mas vamos lá: o cantor é mundialmente conhecido pelos seus álbuns históricos, clipes super produzidos, danças marcantes (quem não se lembra do Moonwalk?) e, infelizmente, pelas polêmicas. Mas vamos por outro lado. Vamos para a sua face Rock’n Roll!
Parceiros de Michael Jackson
Indo por esse lado, podemos pensar em nomes e feitos de parceiros do Michael Jackson que muitos conhecem. Como por exemplo o famoso solo de Eddie Van Halen em Beat It ou a parceria com Slash que rendeu Black or White e Give in to Me do álbum Dangerous. O que muitos não sabem – inclusive eu, antes de pesquisar – é que o cantor teve muito mais parceiros dentro do mundo do Rock. Com o próprio Slash, Michael Jackson fez vários shows além de mais três músicas: Morphine, D.S e Privacy. O guitarrista quis até incluir o cantor no seu primeiro álbum solo, mas desistiu: “(…) quando eu soube que Michael estava ensaiando para os shows que faria em Londres, imaginei que ele não teria tempo, e nem liguei para tentar marcar algo”. Além de Slash, Steve Stevens, guitarrista que atuou junto de Billy Idol, contribuiu para a sensacional – e minha preferida – Dirty Diana além de Steve Lukather, guitarrista da banda TOTO que contribuiu em algumas músicas do álbum Thriller. Scorpions e Gilby Clarck são alguns dos outros parceiros de Michael Jackson em diferentes momentos.
Michael Jackson e o Rock’n Roll
A grande maioria das músicas do rei do pop são, obviamente, pop. Já citamos algumas com uma pegada bem rocker aqui, mas separei outras para serem comentadas. Smooth Criminal é uma faixa marcante, marcada e com um baixo poderosíssimo. É algo que fica na sua cabeça por muuuuitos e muuuitos dias. O próprio clipe faz um uso do Low Key – um estilo de iluminação deixando o cenário com muitas sombras e poucas áreas iluminadas – deixando um clima bem misterioso e meio sombrio. Acredito ser algo que deixaria Dio com uma vontade enorme de estar nessa música. Uma guitarra levemente pesada, junto desse baixo e da voz ora suave, ora rasgada e raivosa do Michael Jackson colocaria essa música em muitos álbuns de Rock. Um fã fez exatamente isso! Um cover Rock’n Roll que ficou sensacional: Speed Demon novamente tem um baixo marcante. Fiquei impressionado na primeira vez que o ouvi no refrão. A guitarra tem uma pegada bem engraçada que não deixa de ter jeito Rock’n Roll. A composição toda me lembra aqueles rocks que quase se propunham a serem dançantes. Dessa vez deixo um cover monstruoso do baixo dessa música: Bad é outra faixa que me fascina. Aliás, o álbum todo é fascinante além de ser bem Rock e conter as outras músicas citadas. Dessa vez não só o baixo me chamou a atenção, mas todo o arranjo. O meio da música traz um groove bem legal. Outro cover – não tão bom quanto os outros dois, na minha humilde opinião – traz um peso muito maior a música e deixa-a com mais cara de má ainda: Pra finalizar, fiquei em dúvida se falava de Billie Jean ou de Leave Me Alone. Optei pelo desafio e fiquei com a segunda. Billie Jean é meio óbvio, Leave Me Alone me deixou com uma pulga atrás da orelha. Acho que ela caberia num contexto Rock e até mesmo num contexto Blues. Quiçá um Blues-Rock? Os agudos e os rasgados de Michael Jackson junto de todo o ritmo da música criam esse clima perfeito. Ou será que não? Fica a dúvida em aberto, mas bato o pé e digo que sim. O Rock nas músicas do Michael Jackson não fica só pelo álbum Bad, mas também por alguns como Thriller, Dangerous e provavelmente outros que eu ainda não conheço. E mesmo assim essa é só uma pequena parte do seu belo trabalho. Por fim, uma das músicas citadas anteriormente feita com o Slash que só descobri nessa pesquisa e julgo não poder faltar nesse post: Fica aqui a pequena homenagem do Música & Cinema a um dos maiores astros da música que já passaram por aqui!