No filme Meu Nome Não É Johnny, de 2008, baseado no livro de mesmo nome, acompanhamos o filho de executivos João Guilherme Estrella, um jovem de classe média alta, que frequentou os melhores colégios do Rio de Janeiro e tem amigos entre as mais influentes famílias brasileiras.
Carismático e aventureiro, o rapaz se envolveu em todas as experimentações que sua juventude permitia entre 1982 e 1995, se tornando o principal fornecedor de drogas da alta sociedade carioca sem nunca ter pisado na favela, conhecido como o “rei do tráfico de luxo.”
O personagem vivido por Selton Mello de fato existe, e hoje em dia é um produtor musical e compositor. Mas João Estrella já chegou a ser o principal traficante de cocaína e fornecedor da elite do Rio de Janeiro. No auge de sua atividade, recebeu US$ 150 mil por uma única partida de cocaína destinada à Europa.
João se regenerou. Ganhou a liberdade, abandonou vícios e não voltou ao crime. Além da música, também trabalha dando palestras, e a prevenção ao consumo de narcóticos norteia o seu discurso.
Em 2008, João lançou um disco de 10 faixas, sendo nove delas inéditas e 7 sendo compostas apenas por João Estrella (as outras duas novas canções foram escritas em parceria com o irmão de João Guilherme, André Estrella, e com o baixista Rodrigo Santos, respectivamente).
Meu Nome é João Estrella: homenagem a Secos e Molhados
A produção do disco foi de autoria de Marcos Cunha. Dentre as músicas, a faixa Para Onde Se Vai, que integra a trilha sonora do filme baseado em sua vida, está presente no repertório. Além disso, há ainda ainda uma versão para a clássica O Patrão Nosso de Cada Dia, dos Secos e Molhados.
O material conta com as seguintes músicas:
- Madrugada
- Para Onde Se Vai
- O Patrão Nosso de Cada Dia
- Por Aí
- Tempo Time
- No Parque
- O Alvo
- Nada Vai Ficar pra Contar
- Volta Pra Mim
- Você se Foi
