“Barbie” foi um dos filmes mais comentados de 2023, foi elogiado pela crítica e pelo público, conseguiu a maior bilheteria do ano, ultrapassando a barreira do US$ 1 bilhão, e é um dos principais cotados para o Oscar 2024. Com tanto sucesso, parece óbvio que o filme irá ganhar uma continuação, não é mesmo?
Mas para a produtora e estrela do filme, Margot Robbie, não é isso que deve acontecer. “Eu acho que nós colocamos tudo nesse filme”, comentou a atriz em entrevista para a Associated Press. “Nós não construímos para ser uma trilogia ou algo do tipo. Greta [Gerwig, a diretora] colocou tudo nesse filme, então eu não consigo imaginar o que viria depois”.
Para Robbie, a maior lição de “Barbie” é que filmes originais, que não são parte de uma franquia, reboots ou remakes, e protagonizados por mulheres podem alcançar resultados impressionantes nas bilheterias.
O “efeito Barbie”
A ideia de Margot Robbie sobre “Barbie” demonstrar a possibilidades de filmes originais ainda serem sucessos é bem otimista, mas, pelo menos por enquanto, o efeito mais imediato do filme é o anúncio de que a Mattel já está desenvolvendo mais de dez projetos inspirados em outros brinquedos da empresa, como os carrinhos Hot Wheels e a linha de bonecas American Girl.
Aliás, outra boneca loira da Mattel vai virar filme: Polly Pocket. O projeto já tem até atriz e diretora anunciadas. Lily Collins (“Emily em Paris”) vai interpretar a Polly e Lena Dunham, a criadora da série “Girls” (2012-2017), vai dirigir e escrever o filme.
“Polly Pocket foi responsável por horas incontáveis de escapismo infantil para mim – a Polly me deu um pequeno mundo de magia e autonomia para narrar, então, é bem poético para mim lidar com essas mesmas ideias agora como uma diretora”, comentou Dunham, segundo a Variety.
Fonte: ScreenRant e Variety.
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