Mais um filme pode dar prejuízo para a Universal em 2023
Não é um bom ano para o Drácula nos cinemas. Depois de “Renfield: Dando o Sangue Pelo Chefe”, “Drácula: A Última Viagem do Demeter” é mais um fracasso do vampirão nas telonas. Detalhe: os dois filmes são da Universal Pictures.
Com quase um mês de estreia nos Estados Unidos, o longa arrecadou apenas US$ 13,6 milhões, péssimo resultado para um filme que custou US$ 45 milhões (sem contar os gastos com marketing e distribuição) aos bolsos do estúdio. Mundialmente, a produção também não engatou. Até agora, “Drácula: A Última Viagem de Deméter” arrecadou apenas US$ 19,9 milhões no total.
A bilheteria conseguiu ser ainda menor do que a de “Renfield: Dando o Sangue Pelo Chefe”, um dos grandes fracassos da Universal de 2023. O longa estrelado por Nicolas Cage (“Mandy”) teve uma bilheteria de US$ 26,3 milhões, não conseguindo cobrir nem metade do seu orçamento de US$ 65 milhões.
“Drácula: A Última Viagem de Deméter”
O filme dirigido pelo norueguês André Øvredal (“A Autópsia”) segue o navio mercante Demeter, contratado para transportar 50 caixões de madeira até Londres. Porém, a tripulação passa a ser atormentada todas as noites por uma presença impiedosa (você sabe que é um vampiro, o título já contou).
A trama é inspirada no capítulo “The Captain’s Log” (“O Diário de Bordo do Capitão”), de “Drácula”, o livro mais clássico do personagem, escrito por Bram Stoker.
O protagonista, interpretado por Corey Hawkins (“Infiltrado na Klan”), é um homem negro que, apesar de ter se formado com honras na faculdade, não conseguiu emprego por causa do racismo da época, acabando como o médico do navio.
Outros nomes do elenco são Liam Cunningham (“Game of Thrones”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”), Jon Jon Briones (“Ratched”) e Javier Botet (“It: A Coisa”).
Além de ser um fracasso comercial, a produção teve uma recepção bem morna da crítica, contando com 48% de aprovação no Rotten Tomatoes. Entre o público, o índice sobe para 76%. Para o consenso da crítica do site, o filme até encontra um “ângulo diferente” na história do Drácula, mas a “execução sem brilho” corta a tensão da história.
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Corey Hawkins tem vida longa no cinema. Longuíssima. Agora, fazer Drácula, o maior personagem fictício de todos os tempos, atacar criança é pra amargar prejuízo mesmo. É caso de produtor que não assiste aos próprios filmes