Mortes misteriosas não são estranhas ao cenário artístico, principalmente no ramo musical. Afinal, o último suspiro de artistas como Jim Morrisson, Brian Jones, Jimi Hendrix e até mesmo de Kurt Cobain ainda são verdadeiros mistérios para os fãs.
E certamente, o guitarrista Randy California, cofundador da banda Spirit, também “integra este grupo”. Falecido em janeiro de 1997, o músico desapareceu no mar próximo a ilha havaiana de Molokai, onde estava de férias com a família. A mãe de Randy residia no local.
A versão contada por sua família indica que o músico acabou sendo levado por uma ventania enquanto resgatava seu filho Quinn, de 12 anos, de uma correnteza perto da casa de sua mãe. Por sorte, Quinn conseguiu sobreviver, sendo empurrado pelo pai para a costa.
Porém, Randy acabou não tendo a mesma sorte, e acabou sendo levado pela correnteza. Fontes dizem que o músico, que era praticante de windsurf, acabou sendo surpreendido por uma forte ventania, o que levou a seu desaparecimento e morte aos 46 anos de idade.
Após seu falecimento, o Randy California Project foi fundado, utilizando o dinheiro de royalties para financiar aulas de música para crianças carentes, estabelecido no condado de Ventura, uma cidade na Califórnia.
Mais sobre a carreira de Randy California: banda e projetos solo
No começo de sua carreira, Randy California chegou a integrar a banda de Jimi Hendrix, chamada de Jimmy James and the Blue Flames. Inclusive, foi Hendrix quem lhe deu seu nome artístico, para diferenciá-lo do outro Randy presente na banda. Mas em 1967, California abriu suas asas.
Junto de seu padrasto, Ed Cassidy, o vocalista Jay Ferguson, o baixista Mark Andes e o tecladista John Locke, o guitarrista fundou a banda Spirit, que lançou seu primeiro álbum já no ano seguinte, um mês antes do aniversário de 17 anos do músico.
O Spirit teve diversas idas e vindas ao longo da carreira, o que levou a California a se dedicar em materiais solo ao longo dos anos 70 e 80. Somando seus trabalhos, o músico construiu uma sólida discografia que não deixou álbuns póstumos, mas rendeu ótimas coletâneas.
