Kevin Costner revela o motivo de seus filmes serem tão longos
Logo em seu primeiro trabalho como diretor, Kevin Costner fez “Dança com Lobos” (1990), com três horas de duração. Seu último filme, “Horizon: Uma Saga Americana – Capítulo 1″ (2024), também teve três horas. Afinal, o que explica a preferência do diretor por projetos mais longos?
No último sábado (21), durante uma entrevista no History Talks, do History Channel, Costner contou que tinha entre sete e oito anos quando ele e seus amigos foram levados ao cinema para assistir “A Conquista do Oeste” (1962).
Costner relembrou que foi capturado pela “magia” do filme e que nem saiu da sala durante o intervalo. “Era um filme de quatro horas. Então não é nenhuma surpresa que os meus tenham três”, brincou o ator. Curiosamente, “A Conquista do Oeste” na verdade tem duas horas e 44 minutos de duração, mas dá para entender porque ele pareceu tão longo para o pequeno Costner.
Outro filme longo que marcou a formação do cineasta foi “Assim Caminha a Humanidade” (1956) – esse realmente tem três horas de duração. “Não importa quando você faz um filme, ele vai viver para sempre, então importa quais detalhes você coloca nele, porque se você colocar os detalhes certos nele, será relevante, e essa é a única coisa que espero na minha vida”, declarou. “Não é difícil ser popular; é muito difícil ser relevante. Quero que minha vida seja relevante e acredito que você também o faria.”
Último filme de Costner teve recepção decepcionante
O primeiro capítulo do épico faroeste “Horizon: Uma Saga Americana” fracassou nas bilheterias, arrecadando apenas US$ 34 milhões – o orçamento do filme é estimado em US$ 100 milhões – e ainda teve uma recepção morna da crítica – 49% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Atualmente, o longa está disponível no catálogo da Max.
Fonte: Deadline.
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