Considerado um dos maiores e mais influentes guitarristas e compositores da história do rock’n roll mundial, o músico John Fogerty possui um legado impecável junto de sua antiga banda, o Creedence Clearwater Revival, cujo nome só se consolidou no fim da década de 60.
Em 1972, a lendária banda chegou ao fim, mas Fogerty provou que seu talento não estava preso à banda, conseguindo construir uma carreira solo de sucesso, que enfrentou diversos problemas ao longo dos anos 1970, mas emergiu com força total em meados de 1985.
Desde então, Fogerty vinha construindo uma carreira sólida, com seus discos se destacando cada vez mais entre o público. E há quem se engane que, aos 78 anos, o quadragésimo maior compositor de todos os tempos, segundo a Rolling Stone, tenha largado a música.
Apesar de seu último álbum de inéditas datar de 2013, o músico continua fazendo apresentações em que une canções de sua antiga banda com seu repertório autoral, e impressiona o público com sua desenvoltura e talento intocáveis mesmo depois de anos.
Fogerty atualmente faz turnês em uma banda junto de seus dois filhos, e em entrevista à Billboard no ano passado, provou que não pretende deixar os palcos tão cedo. “Tocar é mais alegre agora do que em qualquer outro momento da minha vida”, declarou.
John Fogerty recupera o controle das músicas do Creedence
Conforme citado anteriormente, ao longo dos anos, o fundador do Creedence enfrentou uma longa batalha judicial contra o já falecido empresário Saul Zaentz, que controlava a Fantasy Records, a gravadora que detinha os direitos das músicas da lendária banda.
John Fogerty se tornou sócio majoritário da Concord, uma empresa que comprou a antiga gravadora em 2004, possibilitando que ele recuperasse os direitos sobre as composições de sua antiga banda. Desta forma, o cantor vai na contramão de outros artistas que vendem seus catálogos por grandes fortunas.
“No fundo da minha mente, eu queria possuir minhas músicas, são como filhos”, declarou Fogerty. Vale lembrar que durante grande parte da década de 1980, o músico se recusou a tocar as canções do Creedence por não querer que Zaentz lucrasse com suas performances.