Nesta quinta-feira (10), chega à plataforma da Netflix a minissérie “Império da Dor”, com seis episódios de 1h cada. Com o fundo do sistema médico dos Estados Unidos, a série tem um dos maiores escândalos das empresas farmacêuticas do país, que continuou escondida por mais de uma década.
Uma recontagem ficcional de eventos que realmente aconteceram no país, “Império da Dor”, ou em seu título original, “Painkiller”, é baseado num artigo jornalístico de Patrick Radden Keefe, em um jornalista do New Yorker e num livro de Barry Meier. A minissérie vai recontar o maior escândalo de opioides dos Estados Unidos (via Collider).
Vou me automedicar maratonando essa série?
De acordo com o Collider, a série vai seguir os dois grandes jogadores neste jogo de “gato e rato”: Richard Slacker (Matthew Broderick), descendente da indústria farmacêutica Purdue Pharma, e Edie (Uzo Aduba), uma mulher afetada pela empresa que quer expor o que está por trás dela. Além dos dois, “Império da Dor” também acompanhará outras pessoas que tiveram suas vidas afetadas.
Pela razão de tudo ter acontecido durante a década de 90, muitas pessoas já sabem que a Purdue Pharma foi responsável por vender um medicamento com efeitos semelhantes aos da morfina, e assim criando uma nova crise de opioides no país. Mas o que “Império da Dor” faz é mostrar o que estava por debaixo dos panos.
Além de Broderick e Aduba, a série conta com Taylor Kitsch, Dina Shihabi, John Rothman, Madeline West Duchovny, Clark Gregg e Jack Mulhern. Por trás das câmeras, tem o produtor executivo de “Narcos”, Eric Newman e de “Friday Night Lights”, Peter Berg.
“Império da Dor” também explora a vida de representantes de medicamentos e médicos que, em contato com a Purdue Pharma, indicavam a droga produzida pela empresa para milhares de pacientes. Apesar de não ter sido lançada ainda, no site IMDb, a série está sendo bem esperada por pelo menos 1.000 usuários.
Confira o trailer: