Neste segunda-feira, dia 18, Tim Ballard, homem cuja história foi adaptada ao cinema em Som da Liberdade, foi acusado de má conduta sexual por sete mulheres. A informação é fruto de uma investigação realizada pela Vice, que também publicou a matéria de denúncia. De acordo com as acusações, o fundador e ex-CEO da organização Operation Underground Railroad agiu de maneira criminosa em diversos compromissos da OUR.
A matéria traz detalhes acerca das ações de Ballard com suas colegas em meio às missões da organização. As vítimas afirmam que os abusos variavam. O homem as coagia a tomar banho e dormir com ele sob o pretexto de “manter as aparências” em países estrangeiros, além de ter enviado fotos nu para uma das acusadoras.
Em comunicado, divulgado pelo Deadline, Ballard afirmou que as acusações são “invenções sem fundamento”, com o intuito de destruir sua reputação. “Assim como todos os outros ataques ao meu caráter e integridade ao longo de muitos anos, as últimas alegações de assédio sexual motivadas por tabloides são falsas”, disse ele.
Som da Liberdade: saiba mais sobre o filme
Embora tenha sido lançado nos Estados Unidos no feriado do dia 4 de julho, Som da Liberdade chega ao Brasil apenas nesta quinta-feira, dia 21 de setembro. O longa leva às telas a história de Tim Ballard e, desde que estreou, tornou-se um símbolo da política de direita norte-americana, sendo exaltado por figuras como Donald Trump, Mel Gibson e Elon Musk.
Som da Liberdade mostra as ações do fundador da Operation Underground Railroad em alguns países da América do Sul, principalmente em Honduras e na Colômbia. A operação busca combater o tráfico sexual e a exploração infantil em países subdesenvolvidos.
Jim Caviezel dá vida ao protagonista da obra, sendo acompanhado por Mira Sorvino e Bill Camp. A direção de Som da Liberdade é de Alejandro Monteverde.