No último sábado (17), o Brasil de despediu de um dos maiores nomes da televisão nacional. Isso porque Senor Abravanel, popularmente conhecido como Silvio Santos, faleceu aos 93 anos de idade vítima de broncopneumonia, doença que já havia deixado-o internado antes.
Além de ser uma figura central no entretenimento brasileiro por mais de seis décadas, Silvio também foi um grande empresário, sendo dono de diversos empreendimentos, como bancos e empresas de cosméticos, que estenderam ainda mais sua fortuna, estimada em cerca de R$ 1,6 bilhão.
Inevitavelmente, a dúvida de sobre quem ficará responsável pela herança surge neste caso, considerando não só que Silvio tinha 6 filhas, como também era cercado de figuras a quem muito considerava. Entre elas, está a atriz e apresentadora Maisa Silva, contratada pelo apresentador por volta de 2007.
A fim de evitar brigas, Silvio deixou seu testamento devidamente preparado antes de falecer, dividindo igualmente sua herança. Contudo, Maisa não está entre os nomes que serão beneficiados pelo patrimônio do dono do SBT, pois apenas seus familiares diretos serão favorecidos.
Neste caso, a fortuna será partilhada entre as seis filhas, Cintia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, e a esposa, Íris Abravanel. Segundo informações da Record TV estima-se que cada uma receberá o valor de R$ 100 milhões, além de outros bens e imóveis que complementam o patrimônio.
Enterro de Silvio Santos contou com cerimônia judaica
Filho primogênito de um casal de imigrantes vindo em 1924 para o Brasil, sendo eles Alberto Abravanel e Rebecca Caro, ambos judeus sefarditas, Silvio Santos também era judeu, e em seu sepultamento, realizado neste domingo (18), as tradições da religião foram seguidas de acordo com a Torá.
Como o apresentador faleceu no sábado, que é o dia de descanso para os judeus, e dia em que enterros são proibidos, a cerimônia só foi realizada no dia seguinte. Seguindo as tradições, o velório teve o caixão fechado e não contou com ornamentos.
Além disso, Silvio não poderia ser cremado, pois a religião entende que a decomposição do corpo deve acontecer naturalmente. Ao deixar o cemitério, os familiares devem lavar as mãos para simbolizar que a vida é mais forte do que a morte, e deixá-las secar naturalmente.