Depois de quase cinco meses, a greve dos roteiristas de Hollywood pode estar chegando ao fim. Segundo o CNBC, o WGA, o sindicatos dos roteiristas, e a AMPTP, aliança que representa os estúdios de Hollywood, estão perto de um acordo após um encontro na última quarta (20).
Fontes do site afirmam que os dois lados esperam finalizar um novo acordo nesta quinta (21). Porém, elas também afirmam que, caso um novo acordo não seja feito, a greve pode durar até o fim do ano.
As discussões para resolver a greve incluíram figurões da mídia, como o CEO da Warner Bros. Discovery, Daviz Zaslav, o CEO da Disney, Bob Iger, Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, e a chefe de filmes da NBC Universal, Donna Langley.
“Nós precisamos fazer tudo que pudermos para fazer as pessoas voltarem a trabalhar”, afirmou Zaslav em uma conferência com investidores da Warner Bros. Discovery. “Temos que realmente focar como uma indústria, e nós somos, em tentar resolver isso de um jeito que seja realmente justo”.
As notícias mais recentes são de que apenas o WGA voltou a negociar com os estúdios. Não temos atualizações do tipo para o SAG, o sindicato dos atores, então, embora a greve dos roteiristas possa acabar em breve, não podemos dizer o mesmo da greve dos atores.
Entenda a greve dos roteiristas e dos atores
O sindicato de roteiristas entrou em greve em maio de 2002, após não conseguir negociar um novo contrato com a AMPTP. Cerca de um mês e meio depois, em julho, os atores também entraram em greve.
As reivindicações de ambos os grupos são muito semelhantes, incluindo reajustes de salários de acordo com a inflação, uma porcentagem maior dos ganhos dos estúdios com as exibições nos streamings e uma legislação para lidar com novas tecnologias de inteligência artificial.
Vários filmes e séries pausaram suas produções, e até mesmo longas já finalizados, como “Duna: Parte 2” e “Rivais”, alteraram suas datas de estreia para que o elenco possa participar da divulgação.
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