Filmes que quase foram banidos por causa de cenas explícitas

Durante anos, Hollywood teve que contornar o código Hayes para mostrar cenas mais explícitas de sexo e violência em seus filmes, mas, em 1968, foi criado o sistema de classificação indicativa para ajudar os pais e responsáveis a saber com antecedência quais filmes são apropriados para quais idades.

A categoria mais “alta” desse sistema é o NC-17 (algo equivalente ao +18 no Brasil), que significa que ninguém abaixo de 17 anos pode ver o longa nos cinemas sem a presença de um pai ou guardião. Essa classificação praticamente “bane” os filmes do mercado, dificultando até que eles consigam uma data de estreia. Confira cinco exemplos que ganharam essa classificação, ou quase ganharam, por causa de suas cenas polêmicas:

“Perdidos na Noite” (1969)

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Foto: reprodução/The Guardian

O clássico dos anos 60 acompanha Joe (Jon Voight) e Rizzo (Dustin Hoffman), dois homens que trabalham como garotos de programa em Nova York. Apesar da classificação alta – principalmente por causa dos seus temas queer -, o longa conseguiu vencer o Oscar de Melhor Filme.

“Laranja Mecânica” (1971)

Um dos filmes mais elogiados do diretor Stanley Kubrick, “Laranja Mecânica” quase ganhou a classificação máxima (que se chamava X-rating na época), mas cortou 30 segundas de cenas explícitas e já conseguiu uma classificação R. O longa consegue chocar espectadores até hoje, com suas cenas de violência, sexo e violência sexual, além de sua narrativa perturbadora.

“Showgirls” (1995)

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Foto: reprodução/O GLOBO

O clássico trash de Paul Verhoeven ganhou uma classificação máxima na época por causa de suas várias cenas de nudez, sexo e violência sexual explícitas. A classificação provavelmente contribuiu para o fracasso comercial do filme, além da péssima recepção da crítica.

“Namorados Para Sempre” (2010)

Este filme quase ganhou uma classificação NC-17 por causa de uma cena em que Dean (Ryan Gosling) faz sexo oral em sua esposa Cindy (Michelle Williams), o que gerou protestos do ator na época. “Tem muitas cenas de sexo oral em vários filmes, em que homem recebe de uma mulher – e eles são R-rated. A nossa faz o reverso e de alguma forma é vista como pornográfica”, criticou Gosling em entrevista ao AceShowBiz. A produtora do filme apelou para a organização que classifica os filmes e conseguiu abaixar a classificação para R-rated.

“Blonde” (2022)

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Foto: reprodução/UOL

A cinebiografia da icônica Marilyn Monroe (“Os Homens Preferem as Loiras”) da Netflix foi classificada como NC-17 por causa de suas várias cenas de violência sexual, nudez e sexo explícitas. Porém, diferente de outros casos da lista, este filme está longe de ser um clássico, e foi detonado pela crítica por sua visão fetichista e punitiva da protagonista.

Fonte: Looper.

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