Filme vai voltar para a Netflix e web reage: “muito cedo”

Recentemente, a Netflix dos Estados Unidos revelou que o clássico Titanic (1997) vai voltar ao catálogo estadunidense do streaming no dia 1º de julho.

Porém, a plataforma acabou sendo criticada por internautas, que consideraram o anúncio “cedo demais” por causa do acontecimento recente em que um submarino, que faria um passeio nas ruínas do navio, implodiu matando cinco pessoas. Ainda mais porque não ficou explícito se o retorno do filme já estava planejado ou se foi uma jogada de marketing aproveitando o ocorrido.

A polêmica veio em dobro porque o streaming também publicou o trailer de The Deepest Breath, documentário sobre mergulho livre que chega à plataforma (pelo menos nos Estados Unidos) em julho (via The Hollywood Reporter).

Confira algumas reações de internautas ao anúncio da Netflix:

“Diretor de marketing da Netflix: ‘sabia que nós poderíamos realmente capitalizar em cima das mortes trágicas dessas pessoas? Coloca Titanic na Netflix por algum dinheiro fácil porque US$31.6 bilhões por ano em lucro não é suficiente.’ O quão quebrado e doente o seu cérebro precisa estar para pensar desse jeito? E não é apenas uma pessoa. Essa decisão provavelmente passou por incontáveis gerentes, departamentos, executivos, etc.”

“O timing está tão errado.”

“A Netflix está passando do defensável com este timing. Pessoas morreram em um acidente trágico do lado do Titanic e agora capitalizar no momento para ganhar espectadores é [algo] além do mau gosto.”

“A Netflix não conseguiu se segurar né.”

Relembre que aconteceu com o submarino

No dia 18 de junho, um submarino da empresa OceanGate desapareceu no Oceano Atlântico enquanto fazia uma expedição turística até os destroços do RMS Titanic com cinco pessoas. A empresa já era conhecida por fazer estes passeios por US$250 mil, cerca de R$1,19 milhão, por passageiro.

Alguns dias depois, foi descoberto que o veículo implodiu a caminho dos restos do Titanic. Foi revelado que a empresa responsável não submeteu o projeto “aos órgãos independentes que controlam os padrões de segurança do setor” (via G1).

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