Em 2022, “Lightyear” causou uma enorme controvérsia por incluir uma breve cena de beijo entre duas personagens femininas. O spin-off de “Toy Story” acabou sendo banido de países com forte legislação contra a população LGBTQIAPQ+. Na cidade-estado de Singapura, o filme até está disponível no Disney+, mas com uma classificação indicativa +16.
Segundo comunicado divulgado na época, a classificação foi porque, apesar do filme ser ótimo “no contato dos Estados Unidos, Singapura tem uma sociedade diversificada com múltiplas sensibilidades e pontos de vista”. Em Singapura, a homossexualidade era considerada crime até novembro de 2022, quando eles revogaram a lei que existia desde o período colonial.
No Brasil, alguns vereadores até tentaram proibir a exibição do filme em suas cidades, mas “Lightyear” chegou aos cinemas e ao Disney+ do Brasil com sua classificação indicativa livre.
“Lightyear”
“Nesta aventura de ficção científica cheia de ação, conhecemos a origem definitiva de Buzz Lightyear (voz de Chris Evans), o herói que inspirou o brinquedo. ‘Lightyear’ segue o lendário Space Ranger em uma aventura intergaláctica ao lado de um grupo de recrutas ambiciosos (vozes de Keke Palmer, Dale Soules e Taika Waititi), e seu companheiro robô Sox (voz de Peter Sohn)” (sinopse divulgada pela Disney).
Dirigido por Angus MacLane, que já tinha codirigido “Procurando Dory” (2016), o filme conta com nomes como Chris Evans (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), Keke Palmer (“Não! Não Olhe!”), Uzo Aduba (“Império da Dor”) e Josh Brolin (“Duna”) no time de dubladores da versão original.
Apesar de ser um derivado da franquia bilionária (e aclamada) “Toy Story”, o spin-off não conseguiu conquistar o público da mesma forma. O longa arrecadou US$ 226,4 milhões, mal cobrindo seu custo de produção de US$ 200 milhões.
Fonte: Bloomberg Línea.
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