Periodicamente, um filme mais “antigo” entra no catálogo da Netflix e conquista uma nova geração de espectadores. Este foi o caso de “Medo da Verdade” (2007), que entrou no streaming no final do ano passado e fez sucesso com o público com sua história de investigação e um final que deixa um nó na cabeça de quem assistiu.
A trama começa com o desaparecimento de uma garotinha de quatro anos. Com a polícia sendo ineficiente para resolver o caso, a família da menina contrata dois detetives particulares para investigarem. Mesmo com pouca experiência nesse tipo de caso, a dupla não faz parte da polícia e conhece bem o perigoso bairro de Boston em que eles vivem. Prestes a resolver o mistério, os dois se deparam com um dilema moral que pode quebrá-los.
Este foi o primeiro filme dirigido pelo ator Ben Affleck (“Argo”). O elenco conta com Casey Affleck (“Sombras da Vida”), Michelle Monaghan (“O Melhor de Mim”), Ed Harris (“Westworld”), Morgan Freeman (“Todo Poderoso”) e Amy Ryan (“Querido Menino”). Ryan recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo papel.
Final de “Medo da Verdade”
ATENÇÃO: obviamente, spoilers vem aí.
Inicialmente, Patrick (Casey Affleck) e Angie (Michelle Monaghan) acreditam que Amanda (Madeline O’Brien) foi sequestrada por um traficante de drogas para se vingar da mãe dela, Helene (Amy Ryan), que tinha roubado dinheiro dele.
Porém, no final do filme, Patrick descobre que o sumiço da garotinha foi uma conspiração do departamento de polícia para tirar a criança da guarda de Helene. Amanda está morando com o capitão de polícia Jack Doyle (Morgan Freeman) e sua esposa. A criança inclusive aparece correndo feliz e abraçando Doyle. O argumento do policial é que ele e sua esposa vão dar cuidar muito melhor da menina do que Helene, que é mostrada como uma mãe negligente.
Patrick acaba entregando Doyle e devolvendo Amanda para sua mãe, mas continua em dúvida quando vê Helene deixando a garota sozinha para sair durante a noite.
Fonte: Looper.
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