Live-action da Barbie foi REJEITADO 3 vezes

Um dos live-action mais esperados deste ano é o filme “Barbie”, que trará a boneca mais famosa do mundo aos cinemas. O longa será protagonizado por Margot Robbie com direção de Greta Gerwig. 

Por enquanto, ainda há poucas informações sobre a trama da história e foi liberado apenas um teaser, onde Barbie aparece gigante e usando as roupas da primeira edição da boneca. A previsão de estreia é no dia 21 de julho de 2023. 

De acordo com a Variety, o filme trará Barbie e Ken (Ryan Gosling) presos no mundo real, e a boneca terá de lidar com problemas de ter uma nova perspectiva de vida ao conviver como uma mulher de verdade. 

Criada em 1959, a boneca Barbie foi apresentada ao mundo e revolucionou a indústria de brinquedos, quando as bonecas só tinham o formato de bebê.

Motivos que adiaram os filmes da Barbie 

Em 2009, a Universal Pictures se interessou em produzir um live-action da Barbie, porém, a Sony assumiu a propriedade do filme. Em 2015, o estúdio anunciou o desenvolvimento do longa, que seria lançado em 2 de junho de 2017, ocasião em que até contrataram a roteirista vencedora do Oscar, Diablo Cody, para escrever.   

Entretanto, Cody não conseguiu montar um roteiro e, na época, admitiu seu erro: “Eu falhei tanto neste projeto. Eu literalmente não consegui escrever um roteiro para a Barbie. Deus sabe que eu tentei.”

A Sony não desistiu e foi atrás da comediante Amy Schumer, no final de 2016. Junto de sua irmã, Kim Caramele, elas inventaram uma história que a protagonista seria expulsa da “Barbielândia” por não ser perfeita como exigiam. 

Apesar de terem um roteiro, Schumer afirmou que teve problemas com sua agenda e o estúdio estava com conflitos sobre quem iria dirigir o filme. Mesmo assim, a Sony seguiu firme no plano e contatou Anne Hathaway para o papel principal, pensando em lançar o filme em junho de 2018. 

A produção teve que ser adiada para maio de 2020 e a Sony perdeu os direitos cinematográficos por não ter produzido o filme dentro do período de contrato. Com isso, a Warner Bros. pegou os direitos e deu início às filmagens do live-action. 

Mattel responsável pelos adiamentos 

Além das confusões para as produções dos estúdios, a empresa criadora da boneca também criou empecilhos para que isso ocorresse. Em 1995, quando os roteiristas de Toy Story estavam desenvolvendo a história, pediram para Mattel a liberação da Barbie para o filme. 

A Barbie seria representada como uma heroína que salvaria os brinquedos com seu Corvette rosa, levando eles para um lugar seguro. A Mattel recusou a participação, pelo receio de alterarem a imagem da boneca, já atrelada a um brinquedo. 

Na época, o diretor de Toy Story, John Lasseter, acreditava que a empresa não tinha entendido a proposta do filme, que era honrar os personagens como brinquedos:  “A Mattel acreditava que, quando as meninas brincam com a Barbie, elas criam a personalidade do brinquedo. 

Eles não queriam que nós (Pixar) disséssemos: ‘Quando a Barbie ganha vida, é isso’. “Claro, a Mattel mudaria de opinião depois de ver como o filme honrava a história dos brinquedos reais (e quanto dinheiro foi ganho) e permitia que a Barbie, dublada pela estimada atriz Jodi Benson, fosse usada em Toy Story 2.”

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