Não é nenhuma surpresa descobrir que filmes como Barbie e Oppenheimer, com diretores elogiados, elencos cheios de estrelas e uma enorme divulgação estão tendo bons números de bilheteria. Mais curioso é ver sucessos inesperados, como o polêmico Sound of Freedom, que conseguiu recentemente romper a barreira de US$ 100 milhões nas bilheterias, mais de sete vezes o valor do seu orçamento de US$ 14,5 milhões.
Em um fim de semana nos Estados Unidos, o longa, que estreou no dia 4 de julho, ficou à frente dos blockbusters da Disney, Indiana Jones e a Relíquia do Destino e Elementos. O filme não chegou ao Brasil.
Escrito e dirigido por Alejandro Gómez Monteverde (Little Boy – Além do Impossível), a trama inspirada em uma história real, acompanha um ex-agente do governo dos Estados Unidos que resgata crianças de uma rede de tráfico infantil organizada por criminosos colombianos. O protagonista é interpretado por Jim Caviezel, mais conhecido por viver Jesus no filme A Paixão de Cristo (2004).
Inicialmente, o filme seria produzido pelos estúdios 20th Century Fox, mas a Disney cancelou o projeto quando comprou o estúdio em 2019. O Angel Studios, mesmo responsável pela série The Chosen (2017-presente), foi o escolhido (via Correio do Povo).
O longa tem avaliações positivas em sua maioria. No Rotten Tomatoes, ele conta com 75% de aprovação da crítica e 100% do público. Segundo o consenso da crítica, apesar de não existirem questões na representação de temas sensíveis como tráfico infantil e pedofilia, Sound of Freedom “é um chamado efetivo e cheio de suspense para ação contra o tráfico humano.”
Qual a polêmica de Sound of Freedom?
Inicialmente sobre um tema de importância universal, a conscientização contra o tráfico infantil e exploração sexual de crianças, o longa acabou virando objeto de uma disputa cultural nos Estados Unidos, principalmente após ser impulsionado pelo ex-presidente Donald Trump e por outros políticos conservadores de direita.
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