Filme com Demi Moore, A Substância, está chamando atenção
Quem acompanha criadores de conteúdo sobre cinema nas redes sociais, provavelmente ouviu falar ou viu algum corte do filme “A Substância” nos últimos dias. Estrelando o ícone dos anos 90 Demi Moore (“Ghost: Do Outro Lado da Vida”), o filme de terror é um dos mais comentados do ano, não apenas por causa das suas cenas impactantes de violência, mas também por sua temática relevante.
A trama segue Elisabeth (Moore), que foi uma atriz muito famosa e bem-sucedida e que atualmente apresenta um programa de ginástica. Atualmente com seus 50 anos, ela recebe a notícia que será substituída por outra atriz. Uma mais competente? Não. Uma mais jovem.
Isso faz Elisabeth entrar em crise, até o momento em que ela descobre a Substância, uma droga que promete transformá-la na “melhor versão de si mesma”. Usando essa droga, ela se torna uma versão mais jovem – vivida por Margaret Qualley (“Tipos de Gentileza”). Essa Substância tem regras explícitas e é claro que Elisabeth não demora a começar a quebrá-las, gerando consequências inimagináveis.
O longa, que teve sua estreia no conceituado Festival de Cannes, foi escrito e dirigido pela francesa Coralie Fargeat (“Vingança”). Ele foi lançado nos cinemas brasileiros no final de setembro, com distribuição da Imagem Filmes, e ainda não está disponível em serviços de streaming.
A força de “A Substância”
Talvez você já tenha imaginado pela sinopse, mas a temática do filme é justamente essa obsessão social pela juventude e o medo de envelhecer que faz as pessoas, em especial as mulheres, procurarem procedimentos estéticos infinitos, que desafiam limites corporais e emocionais.
É um tema especialmente aplicável aos brasileiros. Em 2020, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil foi o segundo país que mais realizou intervenções cirúrgicas no planeta, perdendo apenas para os EUA.
Também não é por acaso que o filme seja estrelado por Demi Moore. Atualmente com seus 61 anos, a atriz era um “sex symbol” nos anos 90. Em seu livro de memórias “Inside Out”, ela reflete sobre como foi objetificada ao longo da sua carreira e como isso lhe causou vários problemas de autoimagem. Inclusive, ela conseguiu o papel no filme entregando uma cópia do livro para a diretora, provando que era muito familiarizada com as questões da personagem Elisabeth.
Confira o trailer de “A Substância”:
Fonte: UOL e g1.
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